Da Redação
MANAUS – Mulheres da Bancada Coletiva devem migrar do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) para o PCdoB (Partido Comunista do Brasil) em busca de uma cadeira no Legislativo estadual em 2022. Na última eleição, elas foram a quinta candidatura mais votada para a Câmara de Manaus, 7.662 mil votos.
As candidatas não foram eleitas porque o PSOL não alcançou o quociente eleitoral, que em 2020 foi de 23.878 votos. A representante da bancada, Michelle Andrews, informou que nem todas as mulheres da bancada devem mudar de partido. Até o momento, três delas decidiram ir para o PCdoB, as outras optaram por continuar no PSOL.
Numa candidatura coletiva, o voto é destinada para uma única pessoa que tem o nome na urna, mas as decisões são tomadas em conjunto com as outras integrantes. A modalidade não é oficializada pelo TSE e as regras são feitas pelos participantes. Não há norma que impeça a fusão dos partidos nesse caso.
“Vai haver uma frente de mulheres de esquerda ocupando as eleições em 2022. O PCdoB acolhe esse projeto com toda a carga política e ideológica que precisamos”, disse Andrews.