
Do ATUAL
MANAUS – O MP-AM (Ministério Público do Amazonas) recorreu de decisão da Justiça que determinou o monitoramento por tornozeleira eletrônica de um preso na Operação Caiman, da Polícia Civil do Amazonas. A ação ocorreu na Comunidade do Jacaré, em Manacapuru (a 70 quilômetros de Manaus), na última sexta-feira (21).
Segundo o MP, o homem é membro de organização criminosa. Ele foi preso em flagrante por tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse de arma de fogo.
Na audiência de custódia, no sábado (22), a Justiça decidiu manter o monitoramento do preso por tornozeleira eletrônica, embora o MP tenha pedido a prisão preventiva. Segundo o órgão, o suspeito afirmou, na audiência, que pertence à facção Comando Vermelho e que usava armamento para fazer a segurança da área onde vivia.
O MP informou que no dia da prisão os policiais foram recebidos a tiros e dois suspeitos fugiram. No local do flagrante foram encontradas drogas, balança, dinheiro e uma arma de fogo caseira.
“Na audiência de custódia solicitamos a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva ante a periculosidade dos agentes, visto que a Polícia foi recebida a tiros, houve abalo à ordem pública, mas o juiz plantonista entendeu que o uso de tornozeleira eletrônica seria suficiente. Considerando os requisitos da prisão preventiva presentes no caso, decidimos por recorrer dessa decisão”, afirmou a promotora de Justiça Tânia Maria de Azevedo Feitosa.