Da Redação
MANAUS – Com base em laudo médico, a Seduc (Secretaria de Educação do Amazonas) afirma que é falsa a notícia divulgada em redes sociais sobre ter sido Covid-19 a causa da morte da professora Leila Guerra Soares, da Escola Estadual Sebastião Augusto, em Manaus. Ela faleceu de complicações de uma pneumonia bacteriana. Segundo a Secretaria, Leila guerra não contraiu a doença.
“Diferente do que está sendo divulgado, a servidora não teve nenhuma participação na Jornada Pedagógica do Ensino Médio, promovida pela a Secretaria de Educação na semana antes da volta às aulas presenciais”, informou a Seduc, em nota.
“Leila era professora de Ciências do Ensino Fundamental e precisou ser internada, em situação de emergência, no Hospital Rio Negro. Na unidade de saúde, foi constatado que a educadora havia contraído pneumonia bacteriana. Durante a internação, Leila foi testada mais de uma vez para Covid-19, e todos os resultados deram negativo”, afirma a Secretaria.
Segundo o laudo médico, datado de 20 de agosto de 2020, a professora estava internada na UTI do Hospital Rio Negro desde o dia 12 de agosto, com diagnóstico de pneumonia bacteriana e insuficiência respiratória aguda, não sendo correspondente à Covid-19. O laudo registra ainda que não havia evidência clínica, nem tomográfica e nem laboratorial de diagnóstico da infecção.
Dias depois de dar entrada no hospital, a professora precisou ser entubada e, após a detecção de uma hemorragia pulmonar, morreu nessa quinta-feira, 20.
De acordo com a Seduc, a professora estava afastada da escola desde o início da suspensão das aulas presenciais e, em julho, sofreu um derrame ocular. De acordo com a gestão da unidade de ensino, que possui todas as mensagens trocadas com Leila e a filha, no WhatsApp, após o derrame a professora passou a ter problemas com a visão, o que dificultava, inclusive, o contato pelo aplicativo de mensagem.
Antes da Escola Sebastião Augusto, ela trabalhou também no Centro Educacional de Tempo Integral João dos Santos Braga, na zona norte da capital.