Em entrevista a uma rádio local, o arquiteto Roberto Moita, presidente do Implurb, bem que tentou mas não conseguiu escamotear a verdade dos fatos.
Além de ter omitido o nome do site AMAZONAS ATUAL que denunciou em primeira mão as graves ilicitudes, fruto de reportagem investigativa incontestável, tentou justificar o injustificável.
O fato é que a propriedade da empresa de Moita, onde foi montado em contêineres o esquisito projeto do Mall, não tinha acesso privilegiado, como agora passou a ter, via terreno de domínio do Município, que passou a ser usado pelo arquiteto, com direito a edificar uma praça no local a um custo ridículo, bem em frente ao ponto comercial que explora. Na entrevista à rádio, ele informa que a área pública tem 3 mil metros quadrados.
Antes só se chegava ao terreno de Moita pela travessa Luís Mendes. Com a pequena praça, o centro de compras de sua empresa destaca-se na área com enorme valorização, com prejuízos evidentes para os cofres do município. Ele afirma que na praça será construído, também, um estacionamento, coisa que o empreendimento dele não dispõe, como manda a legislação, como condição, inclusive para a concessão de alvará de funcionamento. A construção da praça, segundo Moita, é condicionante para a obtenção do habite-se do Container Mall.
A praça chegou sob medida para os interesses do arquiteto, que passará a usá-la sem qualquer limitação. Pode-se mesmo dizer que é a praça do Dr. Moita.
Esses são os fatos que Roberto Moita não consegue contrariar ou desmentir, nem ele e muito menos o prefeito Arthur Neto.