Da Redação
MANAUS – De abril a junho deste ano, período de fechamento do comércio devido à pandemia de Covid-19, a Jucea (Junta Comercial do Estado do Amazonas) registrou a abertura 1.145 novas empresas no estado.
O número de extinções de empresas no mesmo período foi de 495, 32% a menos do que o registrado nos mesmos meses no ano de 2019, que totalizaram 654 empresas.
No caso das aberturas de empresas, nos meses de abril a junho de 2019 foram registradas 1.506 novas constituições. No mesmo período em 2020, com a pandemia de Covid-19, a Junta registrou 1.145 novas empresas. A queda de 24% no número de constituições de empresas no mesmo período representa percentual menor do que se estimava para o período de paralisação das atividades econômicas.
Entre os tipos empresariais mais registrados no Amazonas até junho deste ano destacam-se o empresário individual com 512 novas constituições, seguido do registro de Sociedade Empresária Limitada, com 337 novas aberturas. Os dois setores também registraram o maior número de fechamentos de empresas nestes mesmos meses, com os totais de 259 e 164 extinções, respectivamente.
Em junho, com a reabertura do comércio, 527 novas empresas foram constituídas no Amazonas. No mês de abril, esse número foi de 277 e, em maio, de 341 novas empresas.
A melhora no mês de junho também se refletiu diretamente na arrecadação da autarquia, que recolheu o valor de R$ 905.242,45 em taxas, superando o arrecadado no mês de maio, por exemplo, que foi de R$ 691.715,86.
Nos seis primeiros meses do ano de 2020, foram protocolados pedidos de 2.720 novas empresas na Jucea e um total de 1.345 extinções. Já no primeiro semestre de 2019, a Junta arquivou 2.816 novas empresas e extinguiu um número de 1.241. No entanto, os dados estatísticos da autarquia não apuram quais os motivos de fechamento de cada empresa.