Da Redação
MANAUS – Diretores de sete empresas médicas que prestam serviços de urgência e emergência na rede pública de Saúde do Amazonas irão se reunir com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, no dia 24 deste mês de julho, em Brasília, para apresentar as dificuldades enfrentadas com atrasos no pagamento de contratos pelo governo estadual. Os médicos buscam apoio de Mandetta para pressionar o governo de Wilson Lima a regularizar os pagamentos e evitar novos atrasos.
O anúncio da apelação ao ministro da Saúde foi feito nesta segunda-feira, 8, através de nota conjunta assinada pelas empresas Univasc, Icea, Itoam, Coopati, Coopaneo, Cardiobaby e Cooperclim.
A presidente em exercício do Simeam (Sindicato dos Médicos do Amazonas), Patrícia Sicchar, que solicitou a reunião com o ministro, disse que os atrasos e a falta de materiais nas unidades de saúde prejudicam dois mil médicos.
“São pagamentos do ano corrente sem uma data fixa para serem efetuados, pagamentos de anos passados que foram acordados no início da nova gestão, além de falta de estrutura e material necessários para o exercício da boa medicina”, disse a médica pediatra.
No dia 23 de julho, um dia antes da reunião com o ministro Mandetta, os médicos participam do II Fórum Nacional Pró-SUS, promovido pelo CFM (Conselho Federal de Medicina). No evento, que também terá a participação do ministro da Saúde, os médicos do Amazonas pretendem apresentar e discutir as relações de trabalho médico e implicações jurídicas enfrentadas no Estado.
Na última sexta-feira, 5, os representantes das empresas médicas se reuniram na sede do Icea (Instituto de Cirurgia do Estado do Amazonas) para discutir a situação. No mesmo dia, estava marcada reunião com os secretários Alex Del Giglio, da Sefaz, e Rodrigo Tobias, da Susam. Segundo os médicos, a reunião foi remarcada para esta quinta-feira, 11.
A reportagem solicitou o posicionamento da Susam, mas até o fechamento desta matéria nenhuma nota foi enviada.