Da Redação
MANAUS – O Amazonas é nono Estado que mais possui recepção de sinal digital por aparelhos de TV digitais, mas a maioria dos televisores ainda é analógica. As digitais estão em 44,1% dos domicílios. Na Região Norte, Rondônia (45,3%) lidera em TVs digitais. No Amapá, 44% das residências tem esse tipo de aparelho.
Os dados são de 2015 da Suplemento de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta quinta-feira, 22, pelo BGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A maioria dos telespectadores brasileiros que não tem sinal digital reside nos Estados da Região Norte, informa a pesquisa.
Em dois anos, porém, esse índice caiu de 33.3%, em 2013, para 27,7% em 2014 e para 25,4% em 2015. Ao contrário do que ocorreu nos últimos anos na Região Sul, onde esse índice de queda foi maior, em 2013 26,2% dos telespectadores daquela região não tinha recepção digital. Em 2014 esse índice caiu para 21,8% e chegou a 17,8% em 2015.
Em todo o país, dos 66,1 milhões de domicílios com TV, 33 milhões (49,1%) ainda não têm recepção de sinal digital em transmissão aberta e 29,8 milhões (45,1%) já recebem o sinal através de aparelhos com recepção digital. A maioria dos domicílios que acessa o sinal digital, correspondente a 14,1 milhões (21,4%), utiliza antenas parabólicas para ter receber o sinal, 4,5 milhões utilizam TV por assinatura e 1,3 milhão utiliza as duas modalidades.
Celular
Entre 2014 e 2015 um total de 139,1 milhões de brasileiros passaram a usar o celular também como fonte de acesso à internet para uso pessoal. Na Região Norte, o índice de usuários de internet via celular chegou a 68,6% no último ano. Mesmo assim, em 2015 foi registrada uma pequena queda em relação a 2014 quando esse índice atingiu 69,4% na região.
No mesmo período foi registrado que o telefone celular como fonte de sinal para acesso de internet ultrapassou o uso dos computadores tradicionais e notebooks. Dentre os domicílios com acesso à internet, 92,1% tinham acesso por meio de telefone celular; 21,1% via tablet; 7,5% por televisão; e 1,0% por outros equipamentos eletrônicos.