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Dia a Dia

Instituto privado de ciência investe em pesquisas ‘mais arriscadas’

23 de março de 2022 Dia a Dia
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Empresas investem pouco em ciência e tecnologia, mostra pesquisa (Foto: José Paulo Lacerda/CNI)
Investimento privado em ciência busca pesquisas mais arriscadas (Foto: José Paulo Lacerda/CNI)
Por Samuel Fernandes, da Folhapress

SÃO PAULO – Primeira instituição privada sem fins lucrativos para financiamento da ciência brasileira, o Instituto Serrapilheira completou cinco anos de existência nesta terça (22). A organização, que assina o blog Ciência Fundamental na Folha de S.Paulo, contabiliza já ter investido mais de R$ 50 milhões em projetos de pesquisa científica e em iniciativas voltadas para divulgação da ciência.

Desde seu início, o instituto, fundado pelo documentarista João Moreira Salles e sua mulher, a linguista Branca Vianna Moreira Salles, mantém dois programas de financiamento. O primeiro, de apoio à ciência, é voltado ao suporte de pesquisas de excelência de jovens cientistas de áreas das ciências naturais, matemática e ciência da computação.

“Os projetos enviados a instituições públicas, como CNPq e Capes, são diferentes daqueles do Serrapilheira. Projetos de instituições públicas, que são muito importantes, são mais seguros e tranquilos. No Serrapilheira, há um espaço para pensar em pesquisas mais arriscadas”, diz Hugo Aguilaniu, diretor-presidente do instituto.



Já o segundo tipo de programa é voltado para divulgação científica e subsidia projetos de mídia e de jornalismo. “O que estamos tentando fazer é profissionalizar a divulgação científica”.

O diretor diz que existe uma grande demanda por financiamento de divulgação científica. Segundo ele, na primeira chamada feita pelo Serrapilheira, foram recebidos mais de mil projetos de todo o Brasil. “Na hora que se dá recurso para profissionalização, têm início iniciativas que realmente conseguem ter uma divulgação com boa qualidade, ou seja, há uma profissionalização do campo”.

Mais recentemente, o Serrapilheira abriu a formação em biologia e ecologia quantitativas, um programa em ciências da vida para jovens que queiram cursar o doutorado fora do país.

Aguilaniu afirma que essa iniciativa começou porque os projetos para as áreas de biologia e ecologia do país não tinham tanto destaque quanto os de outras ciências, como matemática e física.

“Vamos fazer investimentos mais focados na ecologia e biologia de sistemas complexos e queremos usar a força que já existe na matemática brasileira para tratar das questões da complexidade da vida”, afirma o diretor, sobre essa iniciativa mais recente do Serrapilheira. As inscrições para a segunda turma do treinamento abrem nesta quarta-feira (23).

Para ele, o futuro do Serrapilheira será de maior enfoque justamente para as ciências biológicas e ecologia. A ideia é que o instituto consiga colaborar para o desenvolvimento científico do país de modo que cientistas brasileiros que estejam em instituições internacionais se sintam interessados em retornar.

“O sistema acadêmico talvez não seja ainda muito atraente para talentos brasileiros que foram para fora do país. O que eu gostaria de fazer é modificar o sistema, de forma que o ecossistema científico seja tão bom que uma dessas pessoas poderia pensar que haveria condições razoáveis para voltar”, afirma ele, sobre a estratégia para frear a “fuga de cérebros”.

No total entre esses diferentes programas, o instituto afirma já ter aplicado cerca de R$ 50 milhões, além de outros investimentos pontuais. Mesmo que a iniciativa seja importante, o próprio diretor do instituto reitera que o financiamento da ciência precisa ser operado principalmente pelo poder público. “O financiamento mais importante para ciência em qualquer país tem que ser público”, diz.

Raridade no Brasil Embora sejam importantes para complementar os investimentos públicos, iniciativas como o Serrapilheira ainda são poucas no Brasil, afirma Luiz Eugênio Mello, diretor científico da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

Mello menciona que existem outras instituições que apoiam a ciência no país, como o Instituto Ayrton Senna, mas o Serrapilheira tem a peculiaridade de ter como eixo central o desenvolvimento científico.

Para Mello, uma das razões de haver poucas iniciativas desse tipo no país é a regra tributária que não possibilita a isenção do Imposto de Renda ao se fazer doações filantrópicas. Aqui o percentual de abatimento é limitado, enquanto nos Estados Unidos pode chegar ao total do imposto devido.

“Isso torna ainda mais notável o apoio que os Moreira Salles deram ao constituir o Serrapilheira. É emblemático, exemplar e faz toda a diferença por ser uma referência para todos os detentores de grande fortuna no Brasil de como agir”, conclui.

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Assuntos Ciência, Instituto Serrapilheira, pesquisa
Cleber Oliveira 23 de março de 2022
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