MANAUS – Acabou o amor entre Caim e Abel – ops! – entre a bancada evangélica e Jair Bolsonaro. Tudo por causa de dinheiro. Os evangélicos apelaram ao bom coração do presidente para perdoar as igrejas porque elas não sabiam o que estavam fazendo – ou sabiam – quando se endividaram até o último dízimo. Após ouvir vozes do “demônio liberal” Paulo Guedes, Bolsonaro decidiu que não cai no conto do vigário, muito menos dos bispos e apóstolos. Essa história de devo, não nego, mas Deus lhe pague, não colou. A bancada evangélica vai se reunir para decidir se exorciza o Messias depois de batizá-lo nas águas sagradas do Lago Paranoá. Os evangélicos prometeram retaliar. Estão convencidos de que na política, promessa não é dívida.