A International Board (IFAB), responsável pela manutenção e regras do futebol do mundo, anunciou mudanças importantes para o futebol ainda este ano. A partir de junho, será obrigatória a aplicação das novas medidas nas competições ao redor do planeta.
Os campeonatos europeus que recomeçaram desde maio, após ficarem dois meses parados por causa da pandemia do Novo Coronavírus, não precisam passar por mudança no regulamento agora, assim como os Estaduais aqui no Brasil. Já a temporada 2020/2021 do Velho Continente e o Brasileirão já podem vir com as novas regras. O Campeonato Brasileiro, que estava programado para começar em maio, pode optar em incluir as mudanças só em 2021. Geralmente estas alterações no futebol servem para tornar o esporte mais disputado e aumentar as chances de mais times, o que acaba refletindo nas apostas do LeoVegas casino bônus.
A principal alteração está relacionada a uma grande polêmica do futebol: a bola na mão. Agora, se a bola pegar no começo do braço (junção com axila), não será mais considerado infração. Segundo comunicado da IFAB, “com a finalidade de determinar com clareza a infração de mão, se estabelece o limite do braço no ponto inferior da axila”.
Um exemplo que não seria mais infração é o gol de Hulk durante a partida contra o Chile, pelas oitavas de final da Copa do Mundo de 2014. O jogador matou a bola na “manga da camisa” e chutou para marcar. O gol foi anulado. Com a nova regra, o lance seria validado.
Outra mudança importante é o toque de mão involuntário. Hoje, o árbitro precisa marcar falta em qualquer toque na mão, mesmo que sem intenção, em um lance de ataque. Agora, este tipo de infração só deve ser confirmado se a jogada terminar em gol ou se for uma “ocasião manifesta de gol”.
Tem também nova regra polêmica para as cobranças de pênaltis. O goleiro que se adiantar só será punido caso a ação influencie no resultado final. Ou seja, se o arqueiro se adiantar. Mas se a bola acabar acertando a trave ou ir para fora, a cobrança não será repetida.
Se a ação influenciar a jogada e o goleiro defender após um adiantamento, o lance será repetido e o arqueiro advertido. O camisa 1 do time só receberá cartão amarelo se repetir a irregularidade. Se ele já tiver sido amarelado durante a partida, este segundo cartão não causará expulsão. Neste caso, a mudança também confirma que os cartões recebidos durante a partida não influenciam na cobrança de pênaltis. Vai contar como dois amarelos, mas não vai gerar expulsão do atleta.
Outra determinação em relação ao goleiro é o recuo de bola com o peito ou de cabeça por um companheiro após um tiro de meta ou falta cobrado por ele. Na primeira vez, o árbitro só mandará repetir o lance. Se voltar a acontecer, então o arqueiro será punido.
Também receberá cartão amarelo o jogador que não respeitar os 4m de distância em uma falta. Em contrapartida, se um juiz permitir uma cobrança de falta rapidamente ou der vantagem após uma falta que prejudique um lance de ataque, não será mais mostrado cartão amarelo.
VAR continua
Lançado durante a Copa do Mundo de 2018 e causador de tanta polêmica desde então, o VAR ou Árbitro de Vídeo continua no futebol mundial. A ferramenta foi aprovada pela FIFA e ganha uma nova regra a partir de junho. É obrigatório que o juiz utilize o monitor na beira de campo em caso de dúvida ou em lances suscetíveis a considerações subjetivas, que podem gerar várias interpretações.
O objetivo é ajudar o árbitro a tomar a decisão correta em um momento conturbado da partida. Agora fica a expectativa para o cumprimento de todas estas regras na prática.