Agentes da Delegacia Interativa de Polícia (DIP) do município de Coari (a 363 quilômetros de Manaus) cumpriram, na manhã desta quarta-feira, 29, mandado de prisão preventiva contra um rapaz de 21 anos. Ele era procurado pela polícia por crime de estupro de vulnerável, contra a própria irmã, uma adolescente de 14 anos.
Ele foi preso em via pública na sede do município de Coari. O homem já havia sido preso por tráfico de drogas em 2013 e, quando recebeu a liberdade condicional no mesmo ano, foi morar com a mãe e a irmã no bairro Terra Nova 2, na zona norte de Manaus. Foi nessa época que ele teria iniciado os abusos.
De acordo com a vítima que prestou depoimento na Delegacia Especializada em Proteção a Criança e ao Adolescente (DEPCA), o primeiro abuso aconteceu quando o irmão dela a ameaçou com uma faca e forçou a menina a manter relações sexuais com ele. A adolescente tinha 13 anos, e depois ela continuou sendo submetida aos abusos sexuais por diversas vezes.
Desde o momento que a denúncia foi formalizada, as investigações iniciaram sob a coordenação da delegada Linda Gláucia.
Ainda em 2013, a menina foi violentada sexualmente por três homens em via pública na capital e, logo após esse crime, a adolescente descobriu que estava grávida. Por ter sido vítima de violência sexual, a Justiça permitiu que um aborto fosse realizado, mas antes foi recolhido material genético do feto para realizarem exame de DNA para averiguar a paternidade.
“Estamos investigando se esse caso de violência sexual contra a adolescente tem alguma relação com o irmão dela. Assim que esta investigação for concluída, representaremos pela prisão preventiva dos mesmos”, ressaltou a delegada Linda Gláucia.
Assim que o rapaz descobriu que estava sendo procurado, fugiu para o município de Coari onde foi preso pela equipe de investigação da delegacia do município, sob a coordenação da delegada titular de Coari, Ana Maria de Oliveira da Silva.
Ele foi indiciado pelo crime de estupro de vulnerável e está preso no município. O jovem também será submetido a exame de DNA e o laudo deverá apontar se ele era o pai da criança.