Da Redação, com informações da Secom
MANAUS – A FVS (Fundação de Vigilância em Saúde) do Amazonas atualizou, nesta sexta-feira, 8, os dados sobre o surto das síndromes respiratórias que afeta o Estado do Amazonas. São 21 pessoas mortas desde janeiro pelo vírus H1N1 e quatro pelo Vírus Sincicial Respiratório.
Segundo o boletim epidemiológico da FVS, foram notificados 318 casos da síndrome gripal grave no estado, destes, 72 são positivos para o Vírus da Influenza A (H1N1) e 45 para Vírus Sincicial Respiratório.
Dos 21 mortos por H1N1, 17 são de Manaus, dois de Manacapuru, um de Parintins e um de Itacoatiara. Os números dos últimos boletins mostram que a gripe H1N1 continua fazendo vítimas fatais na capital, enquanto no interior do estado ficou estagnada, com apenas quatro mortes em três municípios.
Outros quatro óbitos foram confirmados por Vírus Sincicial Respiratório, sendo três de Manaus e um de Borba. Esse número é o mesmo dos últimos boletins, o que mostra um freio nas mortes.
Desta vez, o boletim mostra um óbito em Manaus, por Parainfluenza tipo 3.
Das 26 mortes registradas por síndromes respiratórias, 69% das vítimas apresentavam fator de risco, com destaque para pessoas com diabetes, pneumonia, obesidade e neuropatias.
Apenas nove dos pacientes que evoluíram para óbito utilizaram em algum momento do atendimento o antiviral oferecido gratuitamente na rede pública e particular da capital e do interior.
Recomendações
A diretora-presidente da FVS, Rosemary Costa Pinto, reforça que diante dos sintomas de gripe forte, a orientação é procurar uma unidade de saúde perto de casa. “A influenza é uma infecção viral severa que ataca o sistema respiratório, e portanto, pode evoluir rapidamente para complicações respiratórias”, alertou.
Rosemary salienta que as pessoas que possuem algum fator de risco para complicações ou alguma imunodeficiência possuem um risco maior e podem apresentar complicações respiratórias associadas à infecção viral.
“Pelo fato da gripe ser facilmente transmitida pessoa a pessoa é importante salientar, principalmente com as pessoas que compõem o grupo de risco, para seguirem as medidas protetivas individuais divulgada amplamente na campanha de mídia local”, disse Rosemary, ao fazer um apelo em especial às mães que expõem seus pequenos filhos em aglomerações sem os cuidados necessários.
Medidas de Prevenção
Recomenda-se a lavagem frequente das mãos antes de tocar em mucosas (olhos, boca e nariz) e após espirrar, o uso de lenços de papel (descartável) para proteger boca e nariz ao espirrar; uso de álcool gel.
Indivíduos doentes devem manter repouso, alimentação balanceada e ingestão de líquidos adequada, evitando contato com outras pessoas em ambientes fechados e aglomerados.
Pais e responsáveis devem evitar a exposição de crianças de até 5 anos ao clima chuvoso; e manter ambientes bem ventilados.
Caso o indivíduo apresente febre, tosse, dor de garganta, falta de ar ou qualquer outro sintoma associado, deve procurar o serviço de saúde para melhor avaliação.