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Esporte

Guga escreveu enredo dramático e virou número 1 do tênis em 2000

3 de dezembro de 2020 Esporte
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Guga é o maior tenista do Brasil (Foto: Reprodução/Instagram/@gugakuerten)
Por Daniel E. de Castro, da Folhapress

SÃO PAULO – Gustavo Kuerten já havia ganhado 2 de seus 3 títulos de Roland Garros e escrito seu nome na história do tênis, mas foi no dia 4 de dezembro de 2000 que pela primeira vez o catarinense chegou ao topo do mundo.

O ranking da ATP (Associação dos Profissionais do Tênis) publicado naquela data, que completa 20 anos nesta sexta-feira, 4, tinha o brasileiro à frente do russo Marat Safin por 75 pontos (4.195 a 4.120), graças a um desempenho memorável na Masters Cup de Lisboa, finalizada no dia anterior.

Nesse torneio (hoje ATP Finals), que reúne os oito melhores tenistas da temporada, Guga foi o primeiro a derrotar as lendas americanas Pete Sampras e Andre Agassi em sequência. Com 24 anos, o brasileiro fez isso nas semifinais e na decisão, para ficar com o título que parecia improvável por uma série de motivos.



“O enredo é escrito como um filme de drama do início ao fim. Tropeço, dificuldade, o mundo está se desintegrando, e o que acontece? De repente surge uma peça e vai ajustando, aí termina com aquele arco-íris, o sol brilhando, vencendo o Sampras e o Agassi num enredo mais fabuloso impossível”, relembrou Guga em entrevista à Folha no último mês de maio.

Na ocasião, o circuito profissional do tênis estava paralisado, e o SporTV reprisava a campanha que também o fez terminar 2000 como líder do ranking da temporada, a Corrida dos Campeões.

A Masters Cup de Lisboa foi realizada no piso rápido coberto, em que o brasileiro não tinha a mesma facilidade encontrada nas quadras mais lentas de saibro, sua especialidade. Não bastasse, ele enfrentou dores nas costas durante todo o torneio e sua jornada começou com derrota para Agassi.

Guga chegou a pensar em abandonar a competição após o revés, mas recebeu o apoio da mãe, persistiu e se recuperou na fase de grupos, com vitórias sobre Magnus Norman e Kafelnikov, dois de seus principais rivais históricos. Avançou às semifinais na segunda posição da chave e marcou encontro com Pete Sampras nas semis.

Antes mesmo da final, esse foi o jogo da coroação. Sampras, que liderou o ranking por 286 semanas e conquistou 14 Grand Slams na carreira, era tido como o maior de todos os tempos.

Em entrevista coletiva nesta semana, Guga lembrou que no seu primeiro confronto contra o americano, no ano anterior, ficara tão nervoso que nem lembrou de fazer aquecimento de voleio com o rival – foi Sampras que perguntou se ele não iria para a rede, antes de ganhar o jogo com tranquilidade.

No começo de 2000, os dois fizeram uma final disputada no Masters de Miami, mas o americano levou a melhor novamente. Em Lisboa, já era um outro Guga.

Com as costas doloridas, ele se reinventou e apostou numa estratégia diferente da que estava acostumado: arriscar tudo no saque (teve 62 aces, maior número do torneio) e tentar definir os pontos rapidamente, com agressividade.

Funcionou contra Norman e Kafelnikov, o que levou o brasileiro a um nível tão alto de confiança que ele afirma ter mantido a certeza de que bateria Sampras mesmo após ter perdido o primeiro set no tiebreak. Estava certo, como mostrou a virada por 2 a 1, com as parciais seguintes fechadas em 6/3 e 6/4.

“Mesmo contra o maior tenistas de todos os tempos, um cara que na minha cabeça não dava nem para chegar perto, eu estava inabalável”, definiu.

Na decisão diante de Agassi, líder do ranking por 101 semanas e vencedor de oito Grand Slams, esse espírito se manteve. Guga foi dominante e vingou a derrota da primeira fase: 3 sets a 0, com duplo 6/4, sem dar chances ao rival.

“No terceiro set, ele foi virar de lado num game que nem era para virar, de tão incomodado que estava”, relembrou. Quem também ficou incomodada com o resultado foi a torcida portuguesa, que em sua maioria apoiou Agassi e chegou a vaiar o catarinense am alguns momentos.

Por outro lado, estar em Lisboa permitiu que o atleta discursasse em português. Havia um grande número de camisas e bandeiras do Brasil na arena, e a família do tenista compareceu em peso. Na primeira fila das arquibancadas estavam a mãe, Alice Kuerten, a avó, Olga Schlosser, o irmão Rafael e o técnico Larri Passos. A comemoração teve champanhe, caipirinha e bolo com formato de número 1, como registrou a Folha na época.

“Se me dissessem que para ser campeão eu teria que vencer o Kafelnikov, o Sampras e o Agassi, em três dias seguidos, não acreditaria”, disse Guga na ocasião. “Estou muito orgulhoso de mim mesmo e de ser brasileiro. Tenho certeza que fiz um domingo feliz para todos e para mim. É o dia mais feliz da minha vida”.

Segundo sul-americano reconhecido pela ATP como líder do ranking (depois do chileno Marcelo Ríos), ele ficou no topo por um total de 43 semanas, divididas em três períodos de alternância com Safin. Esteve em primeiro pela última vez na semana de 18 de novembro de 2001.

“Foi um divisor de águas por completo. As pessoas começaram a jogar tênis em todas as classes sociais e regiões do Brasil. Em cima dessa empolgação, o dever de casa é que ficou faltando”, disse resignado nesta semana. Depois dele, só Marcelo Melo, nas duplas, liderou o ranking mundial entre os tenistas do país, em um total de 56 semanas.

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Assuntos Guga, Tenista
Redação 3 de dezembro de 2020
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