Da Redação
MANAUS – O grupo de breakdance Nativos Crew vai representar o Amazonas na quinta edição do festival ‘Quando as Ruas Chamam’ que acontecerá entre os dias 23 e 25 de agosto, no Sesc Ceilândia, em Brasília. O evento tem entrada gratuita e classificação livre.
Além de 9 modalidades de batalhas (competições) com a participação de grupos nacionais e internacionais, a programação do evento também conta com exposição fotográfica, exposição de jaquetas grafitadas, workshops de graffiti e breaking e shows musicais.
A competição na modalidade grupo receberá o Nativos Crew com formação composta por William Araujo (Roxo), Thiago Menezes (Anjo), Railesson (Dogz), Wilson Carlos (Bolota), Anderson (Pufh), Jose Werlen (Roxinho), Alessandro (Lil Cry) e Ulisses (Move), todos Bboy´s da cultura hip-hop.
Com o objetivo de contribuir culturalmente na formação de jovens da periferia e fortalecer o hip-hop no Amazonas, o Nativos Crew surgiu em 2007 no bairro Coroado, zona leste de Manaus e vem, desde então, fomentando e produzindo a arte da dança, conforme conta um dos diretores do grupo Maykon Andrade, o BBoy Mayking.
Para arcar com os custos de viagens e participações nos melhores festivais do país, os competidores vendem rifas, feijoadas e produzem eventos culturais. Maykon Andrade explica que o grupo não possui investimento gradativo e, por isso, os dançarinos criaram uma vakinha online para arcar com custos de próximos festivais.
“Todos os competidores estão com passagens garantidas para o festival de Brasília, inclusive o Bboy Roxo, campeão do festival Tribo vs Tribo e representante do estado na modalidade individual. O que for arrecadado na vakinha nos ajudará com hospedagem, alimentação e também com a participação em próximos festivais nacionais”.
Para contribuir acesse Vakinha para viagem Nativos Crew
Festival ‘Quando as Ruas Chamam’
A quinta edição do festival ‘Quando as Ruas Chamam’ promete fazer da nona região administrativa do Distrito Federal a capital de dança de rua do país e vai contar com a participação de dançarinos e artistas de diversos estados brasileiros e de outros países.
O evento é promovido pelo Fundo de Apoio à Cultura e busca não somente abarcar as competições, mas, também, gerar visibilidade aos artistas participantes. A principal proposta do festival é quebrar paradigmas sociais que restringem o breaking a uma cultura de gueto.
O festival conta com forte participação popular, reunindo cerca de mil pessoas por dia. Foi duas vezes campeão do prêmio de Breaking Latino Americano como melhor evento, tanto pela curadoria quanto pelo voto popular.