Sem verificar a real ameaça de explosivos, o Marte (Grupamento de Manejo de Artefatos Explosivos), de Manaus, considera qualquer objeto suspeito em área pública como bomba. O Marte adota procedimento padrão: isola o objeto e o explode. Em uma semana, a tática foi a mesma em pelo menos cinco ocorrências na cidade. Em todas, a unidade militar informou se tratar de bomba. Um maior rigor na verificação desses objetos pode ser adotado para evitar erros. Afinal, os especialistas em bombas devem ser capazes de desarmá-las. O Marte informou que não se trata de treinamento, mas de atendimento de ocorrências. Sem uma investigação desses artefatos, ficará difícil saber quem está instalando bombas em Manaus.