MANAUS – A greve dos professores da rede pública estadual no Amazonas saiu do âmbito trabalhista para o embate político. A questão central, o índice de reajuste salarial, saiu de cena e a troca de versões entre governo e trabalhadores passou a dominar os pronunciamentos.
A causa trabalhista, legítima e legal, perde força enquanto as manifestações políticas são usadas para medir forças entre os envolvidos. Nem governo e nem professores cedem em suas alegações, comprometendo o diálogo e a busca de solução.
Um dos lados sofre os efeitos do desentendimento: os alunos continuam sem aulas. Compreender que a questão afeta uma das partes interessadas com incalculável prejuízo é essencial para lutar por acordo e dissolver a intransigência.