MANAUS – A greve geral mobilizou os trabalhadores, mas não afetou serviços. No Polo Industrial de Manaus (PIM), as fábricas não foram afetadas, informou a Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas). A dificuldade dos industriários para chegar ao trabalho foi provocada pelo bloqueio das principais vias que dão acesso ao bairro Distrito Industrial, na zona Sul, onde estão localizadas as grandes indústrias, nas primeiras horas da manhã.
O primeiro vice-presidente da Fieam, Nelson zevedo, classificou como “lamentável” a mobilização nacional das centrais sindicais. “O País precisa dessas reformas (da Previdência e do Trabalho) urgentemente, elas são necessárias para a economia do Brasil e o que vemos hoje é mais um movimento político, visando fortalecer um determinado partido, do que reivindicações coerentes em prol da estabilidade e credibilidade do país”, avaliou o executivo do segmento metalomecânico do PIM. Segundo Azevedo, pelo menos 80% da sua força de trabalho chegou com atraso, mas não ocorreu nenhum registro de falta por parte da equipe de recursos humanos.
De acordo com o presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, o número dos trabalhares que conseguiu chegar às fábricas foi significativo, alguns não apareceram por impedimento, não por intenção de fazê-lo, ressaltando que nas fábricas fora do Distrito Industrial o comparecimento foi normal.
Segundo informações da Moto Honda da Amazônia, empresa que emprega cerca de 5.500 trabalhadores, todas as rotas composta por mais de 100 ônibus conseguiram chegar à fábrica, mantendo o fluxo de produção com pequenos atrasos. Também foi confirmado dia normal de trabalho na Sony do Brasil, Metalfino, Musashi, Sumidenso, Midea, Technos, Digiboard, entre outras.