Governar é antes de tudo eleger prioridades, em qualquer lugar do mundo. O cobertor será sempre curto, mesmo em países altamente desenvolvidos. O que não dizer então em relação ao terceiro mundo?
No Brasil, nem se fala, há que se ter sempre em conta a prioridade das prioridades. E, no Amazonas, Estado pobre e com carências de toda ordem, com muito maior razão.
Assim, nada justifica os gastos enormes – cerca de R$ 60 milhões – com passagens aéreas e transporte de funcionários públicos, membros do governo e suas comitivas, em deslocamentos pelo interior do Estado e em viagens nacionais e internacionais. Como também não tem o menor sentido os gastos anuais e astronômicos com propaganda e publicidade do governo, que servem apenas para promoção pessoal e política dos governantes.
Resta a indagação elementar: o que não se faria com essa dinheirama toda, no atendimento às necessidades primárias da população mais sofrida do Estado?