Da Redação
MANAUS – Natural de Recife, o goleiro Gleibson Medeiros da Silva, 33, já tem histórias sobre disputa no Campeonato Amazonense a contar para filhos e netos. Há 15 anos no futebol, Gleibson começou 2021 com superações.
Contratado pelo Manaus FC em novembro de 2019, o jogador chegou ao time no auge da carreira do titular Jonathan e amargou a reserva em sucessivos jogos. No início do ano, com Jonathan indo para o Ferroviário-CE, surgiu a chance da titularidade. Mas veio também a Covid-19.
Recuperado e após cumprir o período da quarentena, Gleibson voltou, recomeçou e, no meio do Campeonato Amazonense 2021, conquistou a vaga começando a jornada para o título do Barezão no dia 14 de abril, vitória sobre o Iranduba por 3 a 1, na penúltima partida da primeira fase.
Não saiu mais e, com boas atuações, passando segurança e realizando defesas importantes, conquistou a confiança da comissão técnica e foi peça importante na conqusita do quarto título estadual do Manaus FC.
“Sempre segui trabalhando firme, com muita dedicação, respeitando o trabalho dos outros companheiros e esperando o momento da minha chance. Graças a Deus consegui realizar bem o que vinha treinando e pude ajudar a equipe a sair vencedora”, afirma Gleibson, sobre o recomeço.
Atravessando grande momento na carreira, o goleiro tem outro desafio pela frente que é manter a titularidade no Campeonato Brasileiro da Terceira Divisão, a Série C, com novo treinador, Marcelo Martelotte, e nova “concorrência” com a chegada de Renan Rocha, 34, recém contratado pelo Manaus FC.
“Entrar para a história desse clube, que tem um futuro promissor, sempre foi meu principal ideal desde que cheguei. Quero poder seguir escrevendo minha trajetória aqui, defendo o Manaus FC da melhor maneira possível e, quem sabe, comemorar também no fim do ano, dessa vez com o acesso À Série B”, declara Gleibson.
O desafio começa neste domingo, 30, quando o Gavião do Norte estreia na Série C, contra o Santa Cruz-PE, a partir das 17 horas (de Manaus), na Arena da Amazônia. E Gleibson quer estar lá, debaixo das traves, do primeiro ao último minuto da caminhada rumo ao novo acesso.