Por Bruno Braz, do UOL/Folhapress
RIO DE JANEIRO-RJ – Episódios recentes colocaram o Vasco em rota de colisão com a CBF. No último sábado, 13, o clube sentiu-se prejudicado ao ter um gol anulado pelo VAR na derrota para o Grêmio por 2 a 1 e solicitou a impugnação da partida junto ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). Além disso, teve negado o pedido de liberação do atacante Talles Magno do período de treinos com a Seleção Brasileira Sub-17, que se prepara para o Mundial da categoria em outubro.
Técnico da equipe, Vanderlei Luxemburgo contava com o jovem de 17 anos para substituir Rossi, que, por ter sido o pivô da polêmica do VAR diante dos gremistas, recebeu o terceiro cartão amarelo e foi suspenso do clássico deste sábado, 20, contra o Fluminense – algo que causou ainda mais revolta ao Vasco como consequência do que o clube considera ter sido um erro de direito do árbitro de vídeo.
“Eu estou bravo com a CBF. Tive um jogo importante e fui prejudicado pelo VAR, que me tirou o gol, me tirou o Rossi desse próximo jogo e não liberou o Talles para jogar sábado. O jogador é do Vasco e o salário quem paga é o Vasco. Eu preciso do jogador”, reclamou Luxemburgo à Rádio Globo.
No lance do VAR em questão, o Vasco vencia por 1 a 0 quando Rossi iniciou a jogada que, tempos depois, resultou no segundo gol de Yago Pikachu. O lance, porém, foi revisado e a arbitragem entendeu que o atacante fez falta ao tocar o braço no rosto do adversário. O Cruzmaltino, por sua vez, interpreta que os lances foram desconexos e que o árbitro não se adequou às regras estabelecidas no protocolo.
Sem Rossi e Talles Magno, Luxemburgo poderá escalar Yan Sasse ou algum meia para fazer a ponta direita em seu esquema contra o Fluminense.