MANAUS – A liderança do procurador-geral de Justiça Fábio Monteiro no MP-AM (Ministério Público Estadual) foi arranhada após seu acanhado desempenho na disputa por uma vaga de desembargador no TJAM (Tribunal de Justiça do Amazonas), mas a força da classe de promotores dentro do órgão segue forte na luta para se manter na direção do MP-AM. A seis meses da escolha do substituto de Monteiro, as articulações internas já se iniciaram. De um lado, os membros mais antigos do colégio de procuradores se movimentam para indicar um integrante do grupo. De outro, promotores buscando meios para manter sob a guarda da nova geração o posto maior do Ministério Público.
Hoje o MP-AM conta com um quadro de mais de 150 promotores contra apenas 20 procuradores. Especula-se que o pleito deste ano pode ter forças externas influenciando na escolha. E também que antigos dirigentes, como Francisco Cruz e Otávio Gomes, têm interesse em voltar ao cargo. Antecessor de Monteiro, Cruz disse ao ATUAL que não será candidato. “Ninguém sobe colina que já se desceu”, afirmou. A eleição do novo procurador-geral de Justiça será em setembro.