O último Mundial de Clubes mostrou, mais uma vez, que há hoje uma grande diferença de qualidade entre as equipes europeias e as sul-americanas. Isso, claro, é reflexo do abismo financeiro que existe entre o futebol de ambos os continentes. Mas, de certa maneira, essa condição também tem se refletido nas seleções. O futebol sul-americano ficou para trás? Quem gosta de fazer análises e previsões pode aproveitar o apostagolos.com para dar seus palpites.
Desde meados dos anos 1990, o futebol europeu passou a permitir que jogadores nascidos na União Europeia atuassem por qualquer equipe do bloco sem serem considerados estrangeiros.
Assim, os times do Velho Continente transformaram-se em verdadeiras seleções mundiais, fazendo com que houvesse um enorme desequilíbrio de forças na comparação com os sul-americanos.
E, de certa maneira, essa disparidade também fez com que as próprias seleções europeias evoluíssem, enquanto as sul-americanas, na melhor das hipóteses, ficaram estagnadas.
Vale lembrar que, desde o fim dos anos 90, não só os times europeus passaram a dominar o Mundial de Clubes, vencendo a esmagadora maioria das edições, como as seleções do Velho Continente também criaram uma hegemonia na Copa do Mundo.
Afinal, atualmente, os melhores profissionais do futebol estão na Europa, o que, sem dúvidas, faz com que o futebol de lá evolua e as categorias de base formem grandes jogadores, que crescem e se desenvolvem assistindo à nata do esporte atuando em seus times do coração.
Com isso, surge a dúvida: o futebol sul-americano voltará a competir de igual para igual com o europeu? A pergunta parece estranha, pelo menos em relação às seleções, considerando que a Argentina é a atual campeã mundial.
Mas é preciso ver que os argentinos suaram para vencer uma França desfalcada de alguns de seus melhores jogadores, como Benzema, Pogba e Kanté. Além disso, o principal nome da Argentina, Lionel Messi, deve quase toda a sua formação à Europa. O craque, aliás, jamais atuou profissionalmente na América do Sul.
E tanto ele quanto Dí Maria já estão à beira da aposentadoria. Dessa forma, fica a pergunta: a Albiceleste terá a mesma força no próximo Mundial? Para piorar, a outra potência sul-americana, o Brasil, vem colecionando fracassos ao longo das últimas Copas do Mundo e nada indica que isso poderá mudar no futuro breve.
Portanto, embora as seleções sul-americanas sempre possam confiar nos jovens talentos que surgem no continente, há no momento uma grande diferença em relação à Europa. Vejamos, portanto, se o cenário poderá mudar nos próximos anos.