Do ATUAL
MANAUS – A FAF (Federação Amazonense de Futebol) vai punir com multa de R$ 5 mil a R$ 400 mil e proibir de exercer qualquer atividade ligada à entidade por tempo indeterminado quem cometer atos de racismo, homofobia, transfobia e outras formas de preconceito em competições. As mesmas punições valem para os condenados por manipulação de resultados de jogos.
As novas medidas, conforme a resolução emitida pela FAF nesta quarta-feira (31), para coibir crimes contra a “honra, dignidade ou decoro de um indivíduo” em relação a sua “raça, cor, etnia, religião, origem, orientação sexual ou identidade de gênero” serão implantadas no Regulamento Geral de Competições. Isso valerá para partidas das categorias profissional e de base.
A ideia de formular uma resolução de “tolerância zero” partiu do TJD (Tribunal de Justiça Desportiva), por meio da Procuradoria da FAF, e foi logo aprovada pelo presidente da federação, Ednailson Rozenha. Ele afirmou que não vai aceitar criminosos no futebol amazonense.
“Se confirmarmos envolvimentos em apostar iremos punir, o caso do Iranduba [suspenso por manipulação de resultados no Barezão de 2023] serve de exemplo. Se confirmarmos e identificarmos racismo, machismo, homofobia ou qualquer ação discriminatória esse ser humano vai pagar pelos seus atos”, disse Rozenha.
As novas punições anunciadas pela FAF são para os clubes filiados e seus jogadores, membros de comissão técnica e dirigentes e se estende também para arbitragem dos jogos. A resolução entrou em vigor nesta quarta.