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Política

Ex-juíza revela que Lava Jato em Curitiba atuou como ‘quadrilha’

26 de abril de 2025 Política
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Luciana Bauer revelou irregularidades nos processos da Lava Jato em Curitiba em entrevista a Luiz Nassif (Imagem: GGn 20 TV/YouTube/Reprodução)
Luciana Bauer revelou irregularidades nos processos da Lava Jato em Curitiba em entrevista a Luiz Nassif (Imagem: GGn 20 TV/YouTube/Reprodução)
Do ATUAL

MANAUS – A ex-juíza Luciana Bauer, que atuou na 17ª Vara Federal de Curitiba, afirmou em entrevista ao jornalista Luís Nassif, da TV GGN 20 horas, no YouTube, que identificou irregularidades na Operação Lava Jato em Curitiba sob o comando do então juiz Sergio Moro. Luciana Bauer classificou a ação dos procuradores de “quadrilha” e deixou a magistratura ao se sentir ameaçada.

Luciana Bauer revela que a primeira situação estranha que identificou foi o plantão realizado por uma única secretaria. “Eu achei muito estranho que todos os plantões, todos, eram feitos pela secretaria da 13ª Vara de Curitiba, o que é completamente fora da processualidade e da constitucionalidade. E até estranho porque os funcionários ficaram permanentemente 365 dias por ano fazendo rodízio, principalmente as duas diretoras”, disse.

A ex-juíza conta que questionou a secretária da época. “Surgiu no meu plantão um habeas corpus do STJ (Superior Tribunal de Justiça) parado sem ser dado cumprimento. E fui pra cima da diretora e ela veio com essa lenga-lenga: ‘ah doutora, mas isso aí não está parado. O doutor Deltan (Dallagnol, ex-procurador da Lava Jato) vai entrar com uma denúncia e se a senhora soltar…’ Eu disse: ‘não é eu que estou soltando, o  STJ mandou soltar há pelo menos dois dias e isso está escondido do plantonista’. O que é pelo menos uma falta funcional em tese. E peitei ela. Disse: ‘vamos fazer esse habeas corpus aqui e manda soltar’. O meu documento que eu tinha feito desapareceu do sistema”.

A partir da cobrança para cumprimento da ordem judicial, Luciana Bauer revela que foi agredida verbalmente por Sergio Moro quando encontrou com ele em um elevador do tribunal. “A gente se encontrou no elevador e ele foi extremamente agressivo comigo, mesquinho. Ele foi tão agressivo que naquele momento eu percebi que aquilo não era normal. Mais do que normal. Aquilo ali poderia ser uma quadrilha”.

Luciana Bauer disse que se surpreendeu com o que classificou de “incapacidade” do então juiz da Lava Jato. “Até então, eu era apenas uma colega do Moro, que sabia das limitações dele. Ele é uma pessoa intelectualmente limitada. A metáfora que eu faço dele é o retrato de Dorian Gray: uma pessoa completamente podre e que as pessoas não veem toda essa podridão. Eu me lembro que estávamos em uma confraternização e a gente estava falando de livros que estávamos lendo e eu disse que estava lendo ‘A Memória da Casa dos Mortos’ e ele falou: ‘eu adoro livro psicografado’. E eu fiquei tão impactada e disse: ‘eu também adoro livros psicografados pelo espírito do Dostoiévski, porque esse espírito é muito bom’.

“Ele não tem condições nenhuma nem de ser juiz. Isso prova todo o problema do acesso aos cargos por essa classe média que tem acesso e tempo para estudar”, disse a ex-juíza.

Sede da PF em Curitiba onde Lula ficou preso: ex-juíza revelou ilegalidades na Lava Jato (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Luciana Bauer afirmou que relatou as irregularidades ao corregedor do tribunal na época e que passou a ser vigiada em casa e nas aulas de francês.

“Eis que na época eu tinha autorização para morar não em Curitiba, mas em uma cidade bem pertinho que é Pinhais porque meus filhos estudavam no Colégio Suíço. E na minha rua começou a passar um carro da PF todo dia. Eu me lembro que sempre tive muito biblioteca (livros) e colocava a biblioteca na parte da frente da casa e olhava pra rua e todo dia começou a passar aquele carro da PF. Eu fazia a Aliança Francesa no centro de Curitiba e lá passava o carro da PF. Aí troquei do centro de Curitiba para um bairro que tinha a Aliança Francesa e comecei também a ver carro da PF. Eu fiquei pensando: ‘querem me acuar’”.

A ex-juíza afirmou que guardou no seu computador do Tribunal todas as provas, mas que foram apagadas. “Tem que fazer uma devassa porque o Eproc é eterno. Fazer uma devassa de dados de tudo que foi apagado. Eu me lembro que guardei prova de tudo isso, sabia o nome da pessoa. Um dia eu cheguei na Justiça e fui ligar meu computador, ele estava totalmente apagado. Veio alguém da informática dizer que tinha dado um problema no meu computador e tiveram que trocar o hardware, a memória”.

O Eproc é um sistema informatizado utilizado por tribunais para a tramitação, movimentação e controle de processos judiciais. Este sistema permite a apresentação de petições iniciais e intercorrentes, bem como a consulta e acompanhamento de processos de forma digital, agilizando o processo judicial e facilitando o acesso a informações para advogados e partes envolvidas. 

Segundo a ex-juíza, depois da “agressão” de Moro e da vigilância da PF ela sentiu medo e decidiu deixar da carreira. “Depois daquela agressão eu decidi sair da Justiça porque eu fiz esse relato de que os habeas corpus estavam escondidos, que as diretoras estavam apagando documentos dos juízes plantonistas e depois disso eu nunca mais entrei em plantão. Uma vez eu entrei em plantão e durante 15 dias apareceu somente um documento para eu assinar. E nada disso foi apurado”, afirmou.

“Eu não entendo porque até hoje – eu sempre pedi essa correição extraordinária – e nunca saiu. E eu entendi que aquilo ali iria ficar impune como realmente ficou impune”, acrescenta na entrevista.

Luciana Bauer citou o caso do juiz Eduardo Appio, designado para os processos da Lava Jato na 13ª Vara de Curitiba, que foi afastado da função na época. “Eu entendo que o Appio expôs só 5% das agressões que ele sofreu. E eu que fiz só isso tive esse tipo de agressão. Eu comprei carro blindado na época. Levei minha família para Florianópolis. Trocava de hotel porque eu tinha medo”.

“Eu pedi análise não só do dinheiro que era movimentado, mas de possível falsidade ideológica de se apagar isso. Os habeas corpus ficavam escondidos para as pessoas continuarem presas e delatarem. Esse era o esquema. E era impossível um corregedor ouvindo isso e vendo não fazer uma apuração. Então, o que eu tiro? [deduzo]. Era um projeto, e que ainda é um projeto do TRF para alcançar o STJ, porque o nosso sistema judiciário, principalmente para quem quer ascensão na carreira, depende dessa vassalagem de políticos. Isso é uma chaga da nossa democracia”, afirma.

Luciana Bauer disse saber que determinados desembargadores eram altamente lavajatistas e outros juízes corregedores que também eram altamente lavajatistas que queriam ascender na carreira.

A magistrada encerra a entrevista informando que Eduardo Appio expôs uma pequena parte das irregularidades. “No momento em que eu vejo tantas ilegalidades em tese que não apuradas, porque essa correição que o Appio conseguiu, ela foi de um ponto determinado muito pequeno que é dinheiro. E é mais obsceno ainda a gente esperando o doutor Gonet [Paulo, atual procurador-geral da União] fazer um processo crime para as pessoas se defenderem do que a sociedade está falando do que elas fizeram”.

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Assuntos Deltan Dallagnol, Lava Jato, Luciana Bauer, manchete, Sergio Moro
Cleber Oliveira 26 de abril de 2025
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