Da Redação
MANAUS – O Governo do Amazonas e a Prefeitura de Manaus confirmaram o início da campanha de vacinação contra a gripe Influenza H1N1 para quarta-feira, 20, com a chegada de 480 mil doses de vacina a Manaus, nesse sábado, 16. O Ministério da Saúde se comprometeu em enviar 1 milhão de doses da vacina.
A estimativa é vacinar 1,103 milhão de pessoas em todo o Estado. O grupo prioritário inclui os idosos acima de 60 anos, crianças de seis meses a menores de seis anos incompletos, grávidas, puérperas até 45 dias após o parto, pessoas com doenças crônicas (diabetes, hipertensão, portadores de doenças neurológicas, pessoas com comprometimento pulmonar), trabalhadores da saúde, profissionais da educação, povos indígenas, pessoas privadas de liberdade e profissionais do sistema prisional.
Produzida pelo Instituto Butantan, a vacina imuniza contra três tipos de vírus predominantes no Brasil – Influenza A (H1N1e H3N2) e um tipo de Influenza B. Na capital, a meta é vacinar 90% das 455.083 mil pessoas dos grupos de risco.
O Governo e Prefeitura irão aproveitar a campanha de vacinação contra a influenza para a atualização das outras vacinas. Quem for se vacinar, precisa levar um documento de identidade e o cartão de vacinação.
De acordo com a última edição do Boletim Epidemiológico da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Estado do Amazonas, atualizada na tarde desta sexta-feira (15/03) pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), foram notificados 586 casos, sendo 106 positivos para o Vírus da Influenza A (H1N1) e 92 para Vírus Sincicial Respiratório (SRV).
São 26 óbitos por H1N1 no Estado, sendo 21 em Manaus, dois em Manacapuru, um em Parintins, um em Itacoatiara e um em Japurá. Ainda segundo o boletim, são seis óbitos confirmados por Vírus Sincicial Respiratório, sendo cinco de Manaus e um de Borba, além de um óbito em Manaus por Parainfluenza tipo 3.
Em relação aos pacientes que evoluíram para óbitos, dos 33 ocorridos neste período entre fevereiro e março, 72% faziam parte de grupo de risco mais vulnerável para formas graves, com destaque para crianças menores de cinco anos, idosos, pessoas com diabetes, pneumopatas, pessoas com obesidade e neuropatas.