Da Redação
MANAUS – Alegando seguir regras da Rede Globo, a TV Amazonas gerou impasse com os partidos e produtoras de programas eleitorais ao rejeitar receber os vídeos no formato físico. A emissora exigiu que o envio fosse por meio de sistema eletrônico. O serviço oferecido por plataforma virtual custa R$ 220 por envio, o que causaria despesas aos candidatos entre R$ 18 mil e R$23 mil. A legislação estabelece que a propaganda eleitoral é gratuita.
Conforme os representantes do Grupo Rede Amazônica, seu formato não poderia se adequar ao das outras emissoras, levando em conta riscos de hackeamento e mudanças de estrutura que poderiam gerar prejuízos à emissora. O sistema foi implantado em 2018.
Após três horas de debate, na manhã desta terça-feira, 6, houve consenso que o envio para divulgação da propaganda eleitoral gratuita será no formato físico. Representantes da TV Assembleia e da TV Acrítica defenderam os dois formatos, mas prevaleceu o entendimento geral da entrega dos vídeos em mãos.
A propaganda eleitoral começa na sexta-feira, 9, e vai até 12 de novembro, dois dias antes do primeiro turno das eleições. Na disputa para prefeito de Manaus, seis coligações e três partidos têm direito ao horário de TV e Rádio. Apenas os candidatos Gilberto Vasconcelos (PSTU) e Chico Preto (DC) foram excluídos por conta da cláusula de barreira.
A ordem dos nomes foi definida da seguinte forma: Alfredo Nascimento (PL), Ricardo Nicolau (PSD), Amazonino (Podemos), Marcelo Amil (PCdoB), José Ricardo (PT), Alberto Neto (Republicanos), Coronel Menezes (Patriota), Romero Reis (Novo) e David Almeida (Avantes). No dia seguinte o último candidato veiculado passa a ser o primeiro e assim sucessivamente, cada programa tem 10 minutos e são transmitidos duas vezes por dia, de segunda a sábado.
O ATUAL solicitou posicionamento da TV Amazonas, mas até a publicação desta matéria não houve retorno.