Por Teófilo Benarrós de Mesquita, da Redação
MANAUS – Com início de competições na quarta-feira (21), os Jogos de Tóquio terão novos esportes olímpicos em que o Brasil tem chances de conquistar medalhas. Dois deles são o skate e o surf. A Olimpíada 2020 foi adiada em quase um ano em razão da pandemia de Covid-19. A abertura será na sexta-feira (23).
As cinco novas modalidades, que serão disputadas como testes, terão distribuição de medalhas, mas não serão contabilizadas no quadro de classificação.
Aos 13 anos de idade, a maranhense Rayssa Leal será a brasileira mais jovem a participar de uma Olimpíada. Skatista desde os 6 anos, Rayssa é considerada uma das favoritas a conquistar o ouro. A paulista Pamêla Rosa, de 22 anos, também é apontada como provável medalhista no skate.
No surf, Gabriel Medina e Ítalo Ferreira, por seus desempenhos e conquistas em competições internacionais, também carregam a esperança de medalhas para o Brasil. Com uma delegação composta de 302 atletas, o país não terá participação no beisebol, na escalada e no caratê.
Entre 1912 e 1988 o beisebol apareceu em sete edições, intercaladas, como modalidade de demonstração. Tornou-se olímpico em Barcelona 1992 e Pequim 2008. Neste ano volta ao circuito após ficar ausente das edições de Londres 2012 e Brasil 2016.
Nas cinco disputas, Cuba chegou em todas as finais olímpicas. Venceu três (1992, 1996 e 2004) e perdeu para os Estados Unidos (2000) e Coréia do Sul (2008).
Já o softbol, que é o beisebol feminino, começou a ser disputado em Atlanta 1996. Os Estados Unidos conquistaram o ouro três vezes seguidas e em 2008 perderam a final para o Japão.
Em números, serão 339 eventos válidos por 33 modalidades esportivas em 42 lugares com a participação de mais de 11 mil atletas. Para ser olímpico é preciso que o esporte seja praticado em pelo menos três continentes, na modalidade masculina em 50 países e por mulheres em 35 países.