MANAUS – Em nota divulgada na sexta-feira, 22, no site da entidade, o Simeam (Sindicato dos Médicos do Amazonas) afirma que, “o ângulo da filmagem não permite afirmar que o médico [Armando Andrade] bate na parturiente como divulgado” no vídeo que “viralizou” na internet nesta semana.
O caso ocorrido no ano passado na maternidade Balbina Mestinho foi tratado pelas autoridades como violência obstétrica e está sendo investigado pelo Ministério Público e pela Defensoria Pública do Estado do Amazonas.
O Sindicato dos Médicos, no entanto, afirma que o que se vê no vídeo é o médico bater nos panos que protegem a mesa de parto e na paciente que está em trabalho de parto.
A nota do Simeam também questiona o número de pessoas na sala de parto, a conduta de cada uma que estava na sala para restabelecer o ambiente adequado ao parto e por que a filmagem foi feita e com que intenção, já que não foi divulgada à época.
O Sindicato dos Médicos tenta vincular a divulgação do vídeo a uma tentativa de desmoralizar a categoria num momento “de pressão dos médicos para com a gestão pela melhoria das condições de trabalho e assistência à população”.
O Simeam cobra apuração dos fatos de forma aprofundada e com isenção, e que deve ser dada ao médico a oportunidade de defesa com base nas garantias constitucionais.
Confira a nota do Simeam: