Por Ana Carolina Barbosa, da Redação
MANAUS – Na última quarta-feira, 9, o presidente da ALE-AM (Assembleia Legislativa do Amazonas), Josué Neto (PSD), anunciou que alcançou a meta estabelecida para este ano e fechará as contas com uma economia de R$ 9 milhões em contratos. Contudo, ainda assim, a Casa registrou gastos 13% superiores aos de 2014, passando de R$ 222,8 milhões para R$ 251,7 milhões aplicados na sua manutenção.
Segundo informações do portal da transparência do Governo do Estado, a ALE-AM gastou R$ 28,9 milhões a mais de janeiro até agora na comparação com todo o ano passado. Em alguns dias o órgão entra em recesso.
Conforme informações publicadas no site da ALE-AM , o deputado estadual Josué Neto afirmou que o órgão fechará o ano com as “contas saudáveis”, mas ainda assim, a Casa continuará sob regime de contenção de despesas até o final de fevereiro de 2016, quando será feita uma nova análise da economia do Estado.
A economia, segundo o presidente, se deu através da redução de 25% em todos os contratos da Assembleia, iniciada em agosto deste ano, após o anúncio de queda na arrecadação do Estado, que resultou na diminuição de repasses ao órgão. Outra medida adotada para promover a economia foi a redução do expediente, que passou a ser das 8h às 14h.
Ele alega, ainda, a diminuição do pagamento de diárias. Segundo o Balancete analítico da ALE-AM, o item custou aos cofres públicos, neste ano, R$ 417,7 mil contra R$ 466,4 mil em 2014. Contudo, no mês de novembro, os gastos com diários foram de R$ 37,7 mil em 2015, 29% a mais que no mesmo mês de 2014, quando foram utilizados pelos parlamentares R$ 29,2 mil.
Outro item que registrou economia, segundo Josué, foi a locação de aeronaves, que passou de R$ 1,2 milhão, ano passado, para R$ 573,7 mil em 2015. Em contrapartida, os gastos com aluguel de veículos deu um salto de R$1,5 milhão para quase R$ 2 milhões, um aumento de 21,4%.
A ALE-AM faz parte do poder Legislativo Estadual, que inclui também na especificação do Transparência, os gastos do TCE-AM (Tribunal de Contas do Estado). Juntos, os dois órgãos consumiram, neste ano, até o momento, R$461,5 milhões, R$ 53,1 milhões a mais que no ano anterior, quando foram registrados R$ 408,4 milhões.