Da Redação, com Agência Brasil
MANAUS – Em agosto deste ano, 4,25 milhões de famílias (6,2% dos domicílios) sobreviveram apenas com o auxílio emergencial de R$ 600. A proporção de domicílios exclusivamente dependentes do auxílio foi maior no Nordeste, ultrapassando os 13% no Piauí e na Bahia. Entre os domicílios mais pobres, os rendimentos atingiram 132% do que seriam com as rendas habituais em agosto. A ajuda financeira também foi suficiente para superar em 41% a perda da massa salarial entre as pessoas que permaneceram ocupadas.
Os resultados constam em estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada) divulgado nesta terça-feira, 29. Em comparação com o mês anterior, a redução da diferença entre a renda efetiva e a habitual foi generalizada. De modo geral, os trabalhadores receberam em agosto 89,4% dos rendimentos habituais (2,3 pontos percentuais acima de julho) – R$ 2.132 em média, contra uma renda habitual de R$ 2.384.