Da Redação
MANAUS – As mortes pela gripe H1N1 no Amazonas ocorreram por agravamento de fatores de risco como doenças já preexistentes entre as vítimas. São endemias como diabetes, obesidade, pneumopatia e neuropatia que foram diagnosticadas entre as 26 mortes causadas pela SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) no Amazonas. Dessas, os fatores de risco representaram 69% dos casos, segundo a diretora da FVS (Fundação de Vigilância em Saúde) Rosemary Costa Pinto.
Até sexta-feira, 8, a FVS registrou 318 casos SRAG, destes, 72 foram causados pelo vírus da Influenza (H1N1) e 45 pelo SRV (Vírus Sincicial Respiratório). Todos as mortes ocorreram dentro de unidades hospitalares em Manaus e no interior.
As pessoas que apresentam algum fator de risco, segundo a diretora, têm mais facilidade de desenvolver complicações respiratórias. “Pelo fato da gripe ser facilmente transmitida pessoa a pessoa é importante salientar, principalmente com as pessoas que compõem o grupo de risco, para seguirem as medidas protetivas individuais divulgada amplamente na campanha de mídia local”, disse Rosemary Costa.
Lavar as mãos com frequência, principalmente antes de tocar nos olhos, boca e nariz; usar lenços descartáveis para evitar que o vírus se espalhe; usar álcool em gel; doentes devem se manter em repouso; beber bastante líquido; evitar contato com outras pessoas em ambientes fechados; manter ambientes ventilados; caso a pessoa tenha febre, tosse, dor na garganta, falta de ar ou qualquer outro sintoma associado, deve procurar o serviço de saúde para tratamento e avaliação médica.