Da Redação
MANAUS – A Digitron da Amazônia, que arrematou a sede do Atlético Rio Negro Clube, informou nesta terça-feira, 23, que pretende levar o time para a série A do Campeonato Brasileiro e vai dividir a gestão do clube. O prédio histórico foi comprado por R$ 3, 7 milhões, mas estava avaliado em R$ 9 milhões.
O presidente da Digitron, Sung Un Song, disse que a compra foi feita como um voto de confiança, uma aposta no clube. “O Clube Rio Negro é um ícone do Amazonas, é uma história de 120 poucos anos que não podemos deixar apagar. Tem um ditado que diz que quem não tem passado não vai ter futuro. Eu fiquei emocionado ontem quando visitei a sala de troféus. O objetivo é resgatar tudo isso”, disse.
“Muita gente achava que o Rio Negro Clube vai acabar, não vai acabar, pretendo trazer uma gestão de execelência de padrões internacionais. Nosso objetivo é ter o Rio Negro na série A”, completou.
O local é tombado como patrimônio arquitetônico do Amazonas e não pode ter sua estrutura modificada. “Estávamos lutando contra a correnteza, que só tínhamos nós remando, agora teremos um grupo mais forte que vai investir mais no clube. O Song chegou querendo somar, melhorar”, disse o presidente da agremiação Jefferson Oliveira.
O clube tem dívidas ativas de IPTU referente aos anos de 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014,2015, 2016, 2017 e débitos em aberto dos anos de 2018, 2019 e 2020. Jefferson não informou os valores. Dos mil associados ao time, apenas 18 pessoas pagam mensalidades.