MANAUS – Oficialmente, Alfredo Menezes encerra os trabalhos na Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), nesta segunda-feira, 8, com a publicação da exoneração dele no Diário Oficial da União. Ele já havia anunciado a saída na semana passada, quando entregou o pedido de exoneração.
Menezes deixa o cargo 1 ano e 3 meses depois depois de nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro, de quem se considera amigo. Nesse período em que atuou na Suframa, o coronel reformado do Exército acumulou elogios de empresários locais, nacionais e internacionais e até do presidente Jair Bolsonaro.
No entanto, desde que começou acabar com os sistemas viciados de políticos na autarquia, passou a sofrer pressão. Políticos locais já haviam tentado tirá-lo do cargo, mas ele encontrava no Palácio do Planalto apoio para continuar no comando da Suframa.
Diante das pressões contra o governo Bolsonaro e mais de 30 pedidos de impeachment dele na Câmara dos Deputados, o presidente passou a fazer acordos com os partidos do chamado “centrão” e deixou de lado a amizade e o trabalho que vinha sindo desenvolvido por Menezes na Suframa.