MANAUS – A Nestlé suspendeu a compra de grãos de soja da empresa Cargill – com sede nos Estados Unidos e uma das maiores empresas do mundo de produção e processamento de alimentos – por suspeita de que o produto pode ter origem de áreas desmatadas da Amazônia.
De acordo com reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, a Nestlé quer eliminar o desmatamento de suas operações nos próximos três anos. Uma revisão da empresa não conseguiu rastrear se a soja era de plantações específicas ou se tinha origem em áreas de degradação ambiental.
A Cargill tem um terminal graneleiro no município de Santarém, no Pará, de onde escoa grande parte da produção de soja brasileira para todo o mundo.
A companhia norte-americana diz que está investindo em novas tecnologias para analisar e prever atividades de limpeza de terreno, ou seja, áreas desmatadas.