O Amazonas Atual utiliza cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para recomendar conteúdo e publicidade. Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.
Confirmo
AMAZONAS ATUAL
Aa
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Polícia
  • Expressão
  • TV Atual
  • Lezera Pura
  • Serviços
  • Variedades
  • Saúde
  • Negócios
  • Tecnologia
  • Colunistas
    • Augusto Barreto Rocha
    • Cleber Oliveira
    • Fatima Guedes
    • José Ricardo
    • Márcia Oliveira
    • Sandoval Alves Rocha
    • Sérgio Augusto Costa
    • Tiago Paiva
    • Valmir Lima
  • Quem Somos
Aa
AMAZONAS ATUAL
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Polícia
  • Expressão
  • TV Atual
  • Lezera Pura
  • Serviços
  • Variedades
  • Saúde
  • Negócios
  • Tecnologia
  • Colunistas
  • Quem Somos
Pesquisar
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Polícia
  • Expressão
  • TV Atual
  • Lezera Pura
  • Serviços
  • Variedades
  • Saúde
  • Negócios
  • Tecnologia
  • Colunistas
    • Augusto Barreto Rocha
    • Cleber Oliveira
    • Fatima Guedes
    • José Ricardo
    • Márcia Oliveira
    • Sandoval Alves Rocha
    • Sérgio Augusto Costa
    • Tiago Paiva
    • Valmir Lima
  • Quem Somos
Siga-nos
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Polícia
  • Expressão
  • TV Atual
  • Lezera Pura
  • Serviços
  • Variedades
  • Saúde
  • Negócios
  • Tecnologia
  • Colunistas
  • Quem Somos
© 2022 Amazonas Atual
Dia a Dia

Descoberta arqueológica no AM deve mudar história sobre a Amazônia

25 de maio de 2025 Dia a Dia
Compartilhar
Geoglifo em solo na região de Boca do Acre; pesquisador afirma que círculo tem mais de mil anos (Foto: Walter Calheiros/Divulgação)
Geoglifo em solo na região de Boca do Acre; pesquisador afirma que círculo tem mais de mil anos (Foto: Valter Calheiros/Divulgação)
Por Milton Almeida, do ATUAL

MANAUS – Uma civilização indígena que habitou o município de Boca do Acre (a 1.561 quilômetros de Manaus) mil anos antes de Cristo tinha conhecimento avançado para a época de geometria e deixou desenhos e monumentos no solo daquela região. Pesquisadores chamam de geoglifos.

A descoberta é do paleontólogo Alceu Ranzi, que coordena o projeto “Desvelando o passado profundo”. Ele sobrevoou o Sul do Amazonas com uma equipe de fotógrafos entre os dias 4 e 9 deste mês para registar os desenhos.

Segundo Ranzi, os geoglifos são estruturas escavadas no solo e formadas por pequenas valas e muretas que criam figuras geométricas de diferentes formatos e dimensões. Um dos desenho tem vala de quatro metros de largura, três de profundidade e 200 metros cada lado do quadrado, mas existe uma variedade de desenhos de diferentes tamanhos na região pesquisada.

“Aqui na Amazônia viveu gente capaz que nos deixou uma mensagem semelhante à que os egípcios deixaram nas pirâmides. E essas pessoas que viveram aqui, nossos ancestrais amazônicos, dominavam a geometria, ao mesmo tempo que os gregos manejavam as figuras geométricas. Então, temos aqui mensagens de um passado distante que precisamos conhecer e desvelar”, diz Ranzi.

Os estudos estão no início, mas o pesquisador afirma que os “ancestrais amazônicos” viveram na região durante dois mil anos e a hipótese mais aceita é que os geoglifos estão relacionados com cerimônias.

“Os desenhos e monumentos que encontramos são de rituais religiosos, semelhantes a desenhos que existem, por exemplo, no Peru, as linhas de Nazca, e a datação nos conduz a um período de mil anos antes de Cristo até mil anos depois de Cristo”, diz o paleontólogo.

Paleontólogo Alceu Ranzi afirma que sinais arqueológicos podem mudar história sobre ocupação da Amazônia  (Foto: Milton Almeida/AM ATUAL)
Paleontólogo Alceu Ranzi afirma que sinais arqueológicos podem mudar história sobre ocupação da Amazônia (Foto: Milton Almeida/AM ATUAL)

Durante as pesquisas, a civilização indígena pré-europeia foi “batizada” pelo pesquisador, de “Civilização Aquiry”, que faz referência ao Rio Acre, que passa pelo município de Boca do Acre e onde habita o povo Apurinã.

“A gente achou que esse nome seria válido para denominar essa civilização que aí viveu. Em 1865, um pesquisador chamou o rio de Aquiri, que, posteriormente, foi mudando o nome e hoje chamamos de Rio Acre. Além disso, Boca do Acre é a terra do povo indígena apurinãs. Ainda não podemos afirmar com certeza, os antropólogos irão dizer, mas, talvez, os apurinãs sejam um contínuo dessa civilização pré-europeia. Os apurinãs são milenares naquela região”, diz Ranzi.

Quebra de paradigma

Durante a apresentação da descoberta no Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), no Centro Histórico de Manaus, na manhã de quinta-feira (22), o paleontólogo disse que o achado pode representar uma “quebra de paradigma” nos estudos de História do Amazonas.

“Acredito que vamos contribuir para uma mudança nos livros de História e que os nossos alunos se sintam mais motivados a estudar nossa realidade, a realidade dos povos que nos antecederam. Não significa que os estudantes vão deixar de estudar a história geral, mas vamos contribuir para que coloquem nos livros de História e Geografia as imagens dos geoglifos amazônicos. Temos que valorizar o que é nosso. E os geoglifos são nossos, são do Amazonas”, diz Ranzi.

Segundo o pesquisador, a descoberta não é só importante para a comunidade científica e acadêmica, mas também tem relevância para as autoridades públicas da região.

“É o começo de algo maior. Sabe lá se isso é um universo de milhões de quilômetros quadrados. É uma nova visão, uma nova maneira de olhar. As civilizações indígenas que habitavam as terras amazônicas eram extremamente inteligentes. Primeiro, eles tiveram que dominar o ambiente para sobreviver. Obviamente, que caçar e pescar era o alimento. Mas eles tinham solucionado todos esses problemas”, diz Ranzi.

“Eles eram inteligentes, dominavam a geometria, dominavam a monumentalidade, certamente tinham seus rituais e deixaram essas marcas para dizer que eles estiveram aqui, olha o que nós somos capazes de desenhar. Tudo isso é uma mensagem que ainda deve ser desvendada”, complementa o pesquisador.

Dimensões de marcas no solo impressionam, segundo pesquisador (Foto: Valter Calheiros/Divulgação)
Dimensões de marcas no solo impressionam, segundo pesquisador (Foto: Valter Calheiros/Divulgação)

Ainda segundo o estudioso, os geoglifos amazônicos encontrados são “obras de arte” de uma época em que uma civilização não estabeleceu fronteiras. “As fronteiras foram colocadas depois. As fronteiras são nossas. Não havia Amazonas, Rondônia, Acre, não havia Amazônia. Era um território imenso, habitado por civilizações antes da chegada do homem europeu”, diz Ranzi.

Os próximos passos da pesquisa são colocar as coordenadas geográficas do achado no GPS (Global Positioning System) e fazer um mapa de cada geoglifo encontrado, diz Ranzi.

“A ideia é divulgar o estudo em uma revista científica. E o próximo projeto, talvez o mais próximo, será fazer uma grande exposição de fotos aqui em Manaus e levarmos essa exposição também ao município de Boca do Acre”, afirma.

Notícias relacionadas

Democracia interna do PT no Amazonas é mera ilusão

Governo federal reconhece emergência em Santa Isabel por inundação

Pesquisa identifica árvores mais fortes para regenerar áreas desmatadas

Anac estabelecerá novos critérios para voo comercial de balão

Imazon registra aumento na derrubada de árvores na Amazônia

Assuntos Amazonas, Amazônia, Apurinã, Boca do Acre, egípcios, Geoglifos, manchete
Milton Almeida 25 de maio de 2025
Compartilhe
Facebook Twitter
Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Leia também

Sinésio Campos e Valdemir Santana
Expressão

Democracia interna do PT no Amazonas é mera ilusão

8 de julho de 2025
Angelim-vermelho é o mais alto do mundo (Foto: TV IFAP/YouTube/Reprodução)
Dia a Dia

Pesquisa identifica árvores mais fortes para regenerar áreas desmatadas

8 de julho de 2025
desmatamento na Amazônia
Dia a Dia

Imazon registra aumento na derrubada de árvores na Amazônia

8 de julho de 2025
Drone com sensor térmico que será usado localizar focos de incêndios em Manaus (Imagem: Reprodução/Facebook)
Dia a Dia

Drone com sensor será usado contra queimadas e fumaça em Manaus

8 de julho de 2025

@ Amazonas Atual

  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Polícia
  • Expressão
  • TV Atual
  • Lezera Pura
  • Serviços
  • Variedades
  • Saúde
  • Negócios
  • Tecnologia
  • Colunistas
  • Quem Somos

Welcome Back!

Sign in to your account

Lost your password?