Da Redação
MANAUS – Relatos e histórias de pessoas com atuação reconhecida em ações sociais, políticas, justiça e direitos humanos no Amazonas compõem o livro “Vidas que Falam 2”, da jornalista Cristiane Silveira e do deputado federal José Ricardo Wendling.
A publicação reúne histórias de 33 homens e mulheres contadas por 40 autores e será lançada na segunda-feira (6), às 19h, no Centro de Formação Maromba – zona centro-sul de Manaus.
Os personagens foram escolhidos com base em ações de defesa de minorias e melhorias nas políticas públicas de educação, saúde, moradia, meio ambiente.
“São histórias de pessoas que entendem a solidariedade, a perseverança, os ideais de vida e o respeito à dignidade humana como missões de cada um, em um mundo marcado pelo individualismo e pelas ‘espertezas’. É possível ir além da obrigação profissional e técnica. Tem o humano, o próximo, a possibilidade de algo melhor e transformador”, disse José Ricardo.
A primeira versão foi publicada em 2018 e a segunda, conforme o deputado, pretende motivar a esperança diante do momento atual de constantes ameaças aos direitos fundamentais.
“É amor que transforma. Estou muito feliz pela conclusão de mais esse projeto, que abracei junto com José Ricardo, desde a primeira edição. Esperamos que possa continuar inspirando as pessoas, sobretudo, os nossos jovens”, disse Cristiane Silveira.
O livro conta a história de 18 mulheres e 15 homens, são eles: Amanda Cristina (na defesa das crianças e dos adolescentes); Padre Alberto Panichella (formador do povo e dos jovens da periferia); Denise Kassama (economista e fundadora dos Amigos do Papai Noel); Cida Aripória (das causas indígenas, das mulheres e do Hip-Hop); Dom Luiz Soares Vieira (arcebispo Emérito de Manaus, preocupado com a fome e os mais pobres); Dalila Evangelista (nas políticas públicas, direitos das crianças e dos excluídos); J. Rosha (jornalista atuante nos sindicatos e na defesa dos povos indígenas); Magaly Araújo (do Lar Batista Janell Doyle); e Nestor Nascimento (dos movimentos sociais-políticos-partidários).
Também retrata a atuação de outras pessoas como: Maria da Fé (pela moradia digna ao povo de Parintins); Dom Alcimar (evangelizador no Alto Solimões); Marcivana Sateré (pelos direitos dos povos indígenas); Waldemir José (ex-vereador, na busca por melhoria nas políticas públicas); Margarida Campos (em defesa da enfermagem no Amazonas); Antônio Levino (médico, militante político e considerado revolucionário); além de Irineide Lima e Suelen Ramos (do Movimento dos Catadores no Amazonas), Dom Sérgio Castriani (arcebispo Emérito de Manaus, profeta e missionário de Deus); e Nazaré Corrêa (professora, em defesa e valorização do magistério e das mulheres).