Entenda quais são os custos e como organizar o pagamento dentro da sua empresa
Você quer ser um empreendedor ou já possui uma impressão para trabalhar com produtos internacionais? Então é preciso se atentar a respeito da importância dos custos de importação, que podem pegar muitas pessoas desavisadas de surpresa.
O que acontece com quem não paga os custos de importação?
Se você não pagar os custos de importação no Brasil, as mercadorias importadas podem ficar retidas na alfândega e não serem liberadas para entrega. Além disso, você pode receber uma notificação da Receita Federal exigindo o pagamento dos impostos e taxas devidos, bem como a aplicação de multas e juros pelo atraso no pagamento.
Caso você continue sem pagar os custos de importação, a Receita Federal pode tomar medidas judiciais para cobrar a dívida, como a inscrição do débito em dívida ativa e a cobrança por meio de execução fiscal.
Além disso, é importante destacar que a sonegação fiscal é uma prática ilegal e pode resultar em penalidades mais severas, como processos criminais por crime contra a ordem tributária.
É fundamental que você esteja ciente de todos os custos e impostos envolvidos na importação de mercadorias e se planeje financeiramente para arcar com essas despesas. O não pagamento pode causar prejuízos financeiros e comprometer a reputação do seu negócio.
Os principais custos de importação no Brasil incluem:
- Imposto de Importação: é um imposto federal que incide sobre o valor aduaneiro da mercadoria importada. A alíquota varia de acordo com o tipo de produto e pode chegar a 35% do valor aduaneiro.
- Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI): é um imposto federal que incide sobre produtos industrializados, inclusive os importados. A alíquota varia de acordo com o tipo de produto e pode chegar a 330% do valor aduaneiro.
- PIS/Pasep e Cofins: são contribuições federais que incidem sobre a importação de bens e serviços. As alíquotas variam de acordo com a natureza da operação e podem chegar a 9,25%.
- Taxas alfandegárias: são taxas cobradas pela Receita Federal para cobrir os custos de fiscalização e controle aduaneiro. As taxas variam de acordo com o tipo de operação e o valor da mercadoria.
- Despesas de transporte: incluem os custos com frete internacional, seguro de transporte e despesas portuárias.
- Tarifas de armazenagem: são as taxas cobradas pelos armazéns alfandegados para guardar as mercadorias importadas enquanto aguardam liberação da alfândega.
É importante destacar que esses são apenas alguns dos principais custos envolvidos na importação de mercadorias no Brasil. Além desses, pode haver outros custos, como despesas com tradução de documentos, certificação de qualidade e inspeção técnica, entre outros. É fundamental que você consulte um especialista em comércio internacional para se informar sobre todos os custos envolvidos na importação e se planejar financeiramente para arcar com essas despesas.
Devo terceirizar a organização dos custos?
De acordo com analistas, é recomendado contratar uma assessoria especializada em comércio internacional para organizar os custos de importação da sua empresa. Esses profissionais possuem conhecimento técnico sobre as legislações e procedimentos aduaneiros do Brasil e do país de origem da mercadoria, bem como sobre os custos e impostos envolvidos na importação.
Uma assessoria especializada pode ajudar a sua empresa a evitar problemas com a alfândega, como atrasos na liberação das mercadorias, cobranças indevidas de impostos e multas, entre outros. Além disso, uma assessoria pode orientar a sua empresa sobre as melhores estratégias para reduzir os custos de importação, como a escolha do modal de transporte mais adequado e a análise da incidência de impostos e taxas. Ao contratar uma assessoria especializada, certifique-se de que ela possui experiência e credibilidade no mercado, bem como de que está devidamente registrada nos órgãos competentes, como a Receita Federal e o Conselho Regional de Comércio Exterior.