AMAZONAS ATUAL
quinta-feira, 26 maio, 2022
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
    • Augusto Barreto Rocha
    • Cleber Oliveira
    • Elias Cruz da Silva
    • José Ricardo
    • Márcia Oliveira
    • Nelson Azevedo
    • Pontes Filho
    • Sandoval Alves Rocha
    • Sérgio Augusto Costa
    • Valmir Lima
  • Quem Somos
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
AMAZONAS ATUAL
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
    • Augusto Barreto Rocha
    • Cleber Oliveira
    • Elias Cruz da Silva
    • José Ricardo
    • Márcia Oliveira
    • Nelson Azevedo
    • Pontes Filho
    • Sandoval Alves Rocha
    • Sérgio Augusto Costa
    • Valmir Lima
  • Quem Somos
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
AMAZONAS ATUAL
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
Inicial Economia

Crise econômica da China expõe risco de dependência brasileira nas exportações

22 de janeiro de 2022
no Economia
0 0
0
CompartilharTweetEnviar
China é a principal compradora de produtos brasileiros (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Da Folhapress

CURITIBA – O Brasil manteve em 2021 o patamar recorde de dependência comercial em relação à China, o que pode ter consequências negativas se os sinais preocupantes de perda de fôlego e desaceleração da potência asiática se confirmarem.

No ano passado, a China foi destino de quase um terço (31,3%) das exportações nacionais, somando US$ 87,751 bilhões – nível semelhante ao recorde de 32% registrado em 2020, segundo dados da Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais.

Em segundo lugar como principais compradores, vêm os Estados Unidos (11,1%), a Argentina (4,2%), os Países Baixos ou Holanda (3,3%) e o Chile (2,5%).

Do lado das importações, os chineses também dominam, mas de forma mais discreta: de lá, vieram 21,7% dos produtos que o Brasil comprou do exterior. Em seguida, estão os Estados Unidos (18%), a Argentina (5,5%), a Alemanha (5,2%) e a Índia (3,1%).

A China foi o grande impulsionador do superciclo de commodities – os produtos primários, sem beneficiamento – do início dos anos 2000, que se refletiu em prosperidade econômica e melhores indicadores para os brasileiros.

A partir da crise internacional de 2008 e ao longo da década de 2010, os preços das commodities caíram, e o Brasil amargou períodos de crises e recessões, até que um novo ciclo parecia se desenhar nos últimos anos.

O peso dos chineses no comércio exterior brasileiro se intensificou desde 2009, quando eles superaram os norte-americanos como principal destino das exportações brasileiras. O que preocupa os analistas é o reflexo disso na balança comercial, caso os sinais de desaceleração da economia chinesa se intensifiquem.

O economista-chefe do Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial), Rafael Cagnin, ressalta que os chineses acabam sendo o principal destino dos produtos nacionais, pelo alto grau de concentração das exportações em três grandes itens: minério de ferro, petróleo e soja.

No ano passado, os produtos básicos, com baixo valor agregado, vendidos aos chineses continuaram liderando a pauta de exportações, enquanto os manufaturados se concentraram em mercados compradores mais próximos, como a Argentina.

Na segunda-feira (17), o governo chinês divulgou os resultados de 2021 do PIB (Produto Interno Bruto) do país. Os asiáticos cresceram 8,1% no ano – maior patamar em uma década, mas boa parte desse resultado se deu no primeiro semestre.

O sinal amarelo veio a partir dos dados do quarto trimestre, quando a China cresceu 4%, acima das expectativas dos analistas, mas aquém do resultado positivo de 4,9% no terceiro trimestre de 2021 e de 6,5% no mesmo período de 2020.

Segundo avaliação de ​Ning Jizhe, diretor do NBS (National Bureau of Statistics da China), “a economia chinesa está sob uma tripla pressão: contração de demanda, choque de oferta e enfraquecimento das expectativas”.

Os chineses não vão ter um 2022 tranquilo. Há sinais de que a fraqueza do mercado imobiliário deve persistir e o país sente os efeitos da disseminação local da variante ômicron do novo coronavírus.

“É uma questão de bom senso, depender de poucos parceiros aumenta a vulnerabilidade. O ideal para diversificar riscos é expandir o número de compradores e de produtos. Só que as relações vêm se concentrando cada vez mais”, diz Cagnin.

Ele também destaca a dificuldade da ampliação das exportações pela indústria manufatureira, que traria um universo mais amplo de compradores e maior dinamismo, caso os produtos brasileiros se tornassem mais competitivos lá fora.

Certamente, seria bom para o Brasil se os seus fluxos comerciais dependessem menos da China, avalia o professor Felippe Serigati, da EESP/FGV (Escola de Economia de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas), coordenador do Mestrado Profissional em Agronegócio.

“Todavia é importante ressaltar que essa forte sujeição aumenta a exposição tanto do Brasil quanto da China. Em um contexto mais amplo, vimos os efeitos disso acontecendo com a própria economia mundial e sua forte dependência junto às cadeias globais de suprimentos concentradas em poucos fornecedores”.

O presidente da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), José Augusto de Castro, concorda que o Brasil se encontra em uma situação de dependência muito elevada.

“Podemos ter problemas nos próximos anos, basta ver que os Estados Unidos estão fazendo um esforço para retirar empresas da China. A nossa fragilidade é muito maior”.

Ele ressalta que a diversificação da pauta de exportações é um problema que deveria ser alvo de preocupação por parte do Brasil há anos, independentemente do desempenho da economia chinesa.

“Não apenas o peso da China na nossa balança comercial preocupa mas o tipo de dependência também é ruim. Basear nossas vendas em commodities é injustificável, dadas as potencialidades do Brasil”, diz.

Desaceleração

Os sinais de desaceleração da economia chinesa, com a perspectiva de uma maior instabilidade no mercado imobiliário do país, também se refletem nas previsões para uma das principais commodities brasileiras: o minério de ferro.

Segundo projeções da AEB, o produto deve registrar uma queda de preço de 34,1% na cotação internacional neste ano. Projeções indicam que a tonelada da commodity deve ser vendida por US$ 85 em 2022, vindo de US$ 129 no ano passado.

“Uma desaceleração da economia chinesa puxada pelo setor de construção civil desaquecerá a demanda por essa commodity. Já para as agropecuárias, a curto e médio prazo, é esperado que o Brasil tenha uma demanda relativamente estável do lado chinês”, diz Serigati, da FGV.

O ex-embaixador do Brasil em Pequim Marcos Caramuru pondera as críticas ao peso supostamente excessivo dos chineses na balança brasileira.
“Estrategicamente seria interessante desviar a demanda, mas para qual lugar? Quem poderia comprar do Brasil nessa magnitude? Sem essa resposta, vamos ter uma política que mira não vender os nossos produtos, e esse raciocínio não leva a lugar algum”.

Assuntos: ChinaExportaçõesrisco
CompartilharTweetEnviar
PUBLICIDADE

VejaNotícias

INSS
Economia

INSS já começou a pagar a segunda parcela do 13º salário

26 de maio de 2022
Refis pode ajudar na manutenção dos empregos em pequenas empresas, diz Sebrae (Foto: Agência Brasil)
Economia

Nova lei do Pronampe inclui crédito para microempreendedores individuais

26 de maio de 2022
Brasil é grande importador de fertilizante da Rússia (Foto: Dirceu Portugal /Fotoarena/Folhapress)
Economia

Senado aprova incentivos fiscais para fábrica de fertilizante que usa gás natural

26 de maio de 2022
Ministro da Economia, Paulo Guedes
Economia

Inflação no Brasil já bateu no pico, diz Guedes em Davos

26 de maio de 2022
Estados ameaçam ir ao STF contra nova lei do ICMS sobre combustíveis (Foto: Marcelo Camargo/ABr)
Economia

Câmara aprova limite de ICMS sobre combustíveis; estados ameaçam ir ao STF

26 de maio de 2022
Refinaria de Manaus está em processo de venda para a Grupo Atem (Foto: Divulgação/Petrobras)
Economia

Deputado e senador do PT recorrem ao TCU para impedir venda da Reman

25 de maio de 2022
Plataforma P70 na Baía de Guanabara
Economia

Petrobras lucra mais com petróleo caro, afirma analista do Goldman Sachs

25 de maio de 2022
Petrobras deixa diesel mais caro e litro custará R$ 4,91 nas refinarias
Economia

Amazonas registrou diesel mais barato no Norte na 1ª quinzena de maio

25 de maio de 2022
operadoras de telemarketing
Economia

Operadoras de telemarketing ingressam no STF contra a obrigação do 0303

25 de maio de 2022
Amazônia Golf Resort
Economia

Juiz rejeita pedido e mantém leilão do Amazônia Golf Resort

25 de maio de 2022
Exibir mais notícias
Próxima notícia
iFood prepara expansão de delivery com drone no Brasil após aval da Anac

iFood prepara expansão de delivery com drone no Brasil após aval da Anac

MEC abre inscrições para o Programa de Bolsa Permanência 2022

MEC abre inscrições para o Programa de Bolsa Permanência 2022

Vacina contra a Covid

Negacionistas da vacina são desmoralizados pela realidade

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

AMAZONAS ATUAL

© 2021 Amazonas Atual Comunicação

Navigate Site

  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
  • Quem Somos

Siga-nos

Sem resultados
Visualizar todos os resultados
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
    • Augusto Barreto Rocha
    • Cleber Oliveira
    • Elias Cruz da Silva
    • José Ricardo
    • Márcia Oliveira
    • Nelson Azevedo
    • Pontes Filho
    • Sandoval Alves Rocha
    • Sérgio Augusto Costa
    • Valmir Lima
  • Quem Somos

© 2021 Amazonas Atual Comunicação

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In