Por Felipe Campinas, da Redação
MANAUS – Requerimento de abertura de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar irregularidades no fornecimento de energia pela empresa Amazonas Energia nos municípios amazonenses recebeu oito assinaturas após ser apresentado pelo deputado estadual Sinésio Campos (PT) na manhã desta terça-feira (31).
Apesar de o requerimento ter alcançado o número mínimo de assinaturas, o presidente da Casa Legislativa, Roberto Cidade (PV), disse que não instalaria a comissão nesta terça-feira. O deputado afirmou que vai disponibilizar o documento até amanhã para assinatura de outros parlamentares que não estavam no plenário nesta manhã.
“Tendo em vista que nós já temos oito assinaturas, não irei instalar hoje porque iremos disponibilizar para os demais deputados que não estão presentes aqui no plenário que queiram assinar também e amanhã nós iremos nos pronunciar em relação a esse tema”, afirmou Roberto Cidade.
O requerimento recebeu assinatura de Roberto Cidade, Fausto Júnior (MDB), Serafim Corrêa (PSB), Wilker Barreto (sem partido), Dermilson Chagas (sem partido), João Luiz (Republicanos) e Therezinha Ruiz (PSDB). Os parlamentares relataram insatisfação de consumidores em todo o estado com os serviços prestados pela empresa.
Sinésio afirmou que a empresa precisa esclarecer “as deficiências existentes na prestação do serviço de energia elétrica no Amazonas, o porque dos constantes racionamentos, blecautes, apagões, da falta de manutenção das redes elétricas, tanto no interior quanto na capital, que ocasionam, além das perdas econômimcas, graves transtornos para a população
Serafim Corrêa disse que Amazonas Energia está “muito folgada”e precisa de “um contravapor”. “Quando essa empresa foi privatizada, o que se esperava é que ela melhorasse o serviço, melhorasse o tratamento, melhorasse o respeito com a população, mas aconteceu tudo ao contrário”, disse o parlamentar.
Para Wilker Barreto, a CPI será o “maior antibiótico” em relação aos problemas no fornecimento de energia elétrica no estado. “Nós temos que usar de todas as ferramentas legais para que a gente possa apurar as consequencias, entender a questão do que foi a privatização, se as suas cláusulas estão sendo executadas”, disse o deputado.
Leia o requerimento: