Da Redação
MANAUS – Professores da Ufam (Universidade Federal do Amazonas) aderiram à greve geral no dia 13 deste mês de agosto em protesto contra o Future-se (Programa Institutos e Universidades Empreendedoras e Inovadoras), do MEC (Ministério da Educação). Em assembleia geral no dia 25 de julho, a categoria decidiu participar da mobilização nacional.
Nessa quinta-feira, 1º, o Consuni (Conselho Universitário da Ufam) aprovou ainda uma moção de repúdio ao Future-se. Em nota, a categoria considera que a proposta ataca os fundamentos da universidade pública no que se refere à sua autonomia. De acordo com o MEC, o programa tem o objetivo de atrair mais recursos privados para as instituições de ensino, que passariam parte da gestão a organizações sociais (OS).
Para a ADUA (Associação dos Docentes da UFAM), o projeto descaracteriza a universidade pública e visa sua total mercantilização. “Realizamos uma assembleia extraordinária para debatermos sobre o Future-se e decidimos que a ADUA é rejeita ao projeto e à consulta, o projeto já nasce morto, pois não surge de um objeto de discussão, já veio imposto pelo governo, o projeto não só privatiza a universidade como acaba com sua autonomia, nós precisamos reagir a isso, o projeto simboliza a morte da educação pública, gratuita, laica e socialmente referenciada, a ADUA é contrária aos ataques à educação e à autonomia universitária”, afirmou o presidente da ADUA, Marcelo Vallina.
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