
Do ATUAL
MANAUS – O consumo de gás natural aumentou em setores industriais e comercial no Amazonas, informa a Cigás (Companhia de Gás do Amazonas) no primeiro quadrimestre de 2025. Na indústria o aumento foi 9,4%, enquanto no comércio a alta foi de 19% em comparação com o mesmo período do ano passado.
A Cigás atende 80 indústrias, abrangendo setores como duas rodas,papel e papelão,químico,eletroeletrônico,termoplásticoemetalúrgico. No segmento comercial, são 297 usuários que incluem restaurantes, hospitais, supermercados, lavanderias, academias, pizzarias e panificadoras.
Segundo a empresa, a demanda por gás natural é impulsionada pelas vantagens que ele oferece, principalmente a economia. A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) identificou no mês de maio que o gás natural pode gerar economia de até 54% para a indústria e até 48% para o comércio.
Outra vantagem é o uso diversificado como geração de energia elétrica e de vapor, aquecimento, secagem, climatização, combustível para frotas de veículos e/ou empilhadeiras, e cocção de alimentos em refeitórios. A continuidade do fornecimento também é citada como vantajosa, pois a distribuição é feita por uma rede canalizada subterrânea, eliminando a necessidade de estocagem.
“A busca contínua por novos usuários aliada à oferta de soluções energéticas adequadas à necessidade dos interessados tem sido essencial para a expansão do consumo do gás natural em nosso estado”, diz o diretor-presidente da Cigás, Heraldo Câmara.
De janeiro a abril a demanda geral por gás natural atingiu média de 5,4 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d). O consumo do combustível por usinas termelétricas alcançou média 4,5 milhões de m³/d. Atualmente, a Companhia fornece o GN para alimentação de usinas termelétricas (UTE’s) instaladas nos municípios de Anamã, Anori, Caapiranga, Coari, Codajás e Manaus.
No segmento veicular, o consumo atingiu média de 20,5 mil m³/d, em sete postos distribuídos em todas as zonas da cidade de Manaus; enquanto no residencial, a demanda foi de 5 mil metros cúbicos diariamente (média) em 23 mil unidades habitacionais.