MANAUS – Uma operação de fiscais do Conselho Regional de Educação Física 8º Região (Cref), realizada nesta sexta-feira, 12, fechou três academias e notificou uma por irregularidades como a falta de registro e de profissional habilitado em Educação Física, além de equipamentos sem manutenção e sem condições de uso. A ação do Cref foi realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), o Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) e o Departamento de Vigilância Sanitária (Dvisa).
As academias Castro – localizada no bairro São Jorge – e Style – no Parque das Laranjeiras – não tinham o registro do Cref e nem um profissional formado em Educação Física e habilitado para exercer a profissão. A presença de um profissional é obrigatória para orientar os exercícios de forma correta e, assim, evitar lesões e riscos à saúde dos usuários. A Style também oferecia aulas de dança, balé e artes marciais. Nesse caso, é obrigatório ter um profissional habilitado para ensinar cada uma das modalidades.
A Ciborg Fitness, na Cidade Nova, que já foi notificada mais de seis vezes neste ano, estava funcionando sem o registro do Cref e com um funcionário que se apresentou como estagiário em Educação Física, mas não comprovou a matrícula em nenhuma faculdade. Os equipamentos estavam sem manutenção e a área onde estava os “pesos livres” não tinha revestimento emborrachado, o que facilita acidentes aos usuários.
A única academia que foi apenas notificada na blitz foi a Atlética Maciel, localizada na avenida Timbiras, Cidade Nova 2, por não ter registro no Cref. O proprietário tem prazo de cinco dias para regularizar a situação junto ao conselho.
O presidente da Comissão de Fiscalização do Cref, José Augusto Viana, disse que o conselho faz diariamente fiscalizações em academias do Amazonas e, de forma pontual, realiza uma operação em parceria com outros órgãos. “A ação com os outros órgãos acontece quando a academia já recebeu diversas notificações e, mesmo assim, não se regularizou. Quando isso ocorre, estamos todos respaldados para, se houver necessidade, fechar e lacrar a academia”, afirmou Viana.
Dvisa
As três academias fechadas também receberam uma notificação do Dvisa por apresentarem ambientes sem licença sanitária, insalubres, com risco de contaminação de doenças, falta de higienização nos banheiros, infiltração, cupim no telhado e até por ter focos do mosquito transmissor da dengue.