Da Redação
MANAUS – Com gasto de R$ 6,6 milhões em 2019 na compra de medicamentos de alto custo, o Governo do Amazonas estima reduzir para R$ 5 milhões essa despesa com aquisição consorciada com outros estados da Amazônia Legal. “Teremos a garantia da disponibilidade do produto, evitando judicializações para o atendimento de pacientes com doenças crônicas, em tratamento continuado”, disse o secretário de Estado da Saúde Rodrigo Tobias.
As compras emergências, conforme Tobias, custam três vezes mais que as aquisições em grande escala. Na obtenção conjunta de remédios, o custo é 25% menor e abrange 37 itens.
A compra consorciada foi acertada no Fórum de Governadores da Amazônia, nessa quarta e quinta-feira, 12, em Belém (PA). A intenção é usar a parceria em outras áreas das compras públicas. As decisões foram relacionadas na Carta de Belém.
Meio ambiente
No documento, os governadores concordam que é necessário buscar novas fontes de financiamento internacional após suspensão do Fundo Amazônia, coordenado pela Dinarmaca e Alemanha, no ano passado. “Somente o Fundo Verde do Clima tem US$ 20 bilhões em recursos para o financiamento de projetos de desenvolvimento sustentável”, disse o secretário de Meio Ambiente do Amazonas, Eduardo Taveira.
Segundo o secretário de Produção Rural, Petrucio Magalhães, as questões ambientais e a regularização fundiária são primordiais para o desenvolvimento de cadeias produtivas. “No Amazonas temos o açaí, o pescado, a borracha (do látex da seringueira). Temos recursos disponíveis e estamos nos organizando para acessá-los”, disse.
Segurança
Dinheiro garantido, por enquanto, só para a segurança pública que receberá R$ 22,8 milhões este ano do Fundo Nacional da Segurança Pública. A liberação foi ordenada pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Os estados pretendem compartilhar dados para ações conjuntas de segurança. “Ficou definido ainda a pactuação com o Ministério da Justiça e Segurança Pública para atuação conjunta no combate ao narcotráfico, com repasses de recursos financeiros e materiais da União às secretarias estaduais de segurança pública”, disse o secretário-adjunto de Segurança do Amazonas Anézio Paiva.