Da Redação
MANAUS – O querosene de aviação (QAV) disponível para abastecer aeronaves no Aeroporto Internaconal Eduardo Gomes, em Manaus (AM), é um dos mais caros do Brasil, com o litro custando, em média, US$ 1,41 em voos domésticos, segundo o Panorama 2017 da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que reúne dados e análises da aviação comercial brasileira.
Para se ter uma ideia da diferença de custos do QAV no Brasil e no mercado externo, o combustível custa US$ 0,56 no aeroporto internacional Barajas-Madri (Espanha), um dos mais movimentados do mundo. O valor cobrado em Manaus é 151% mais elevado, indica estudo da Abear.
“É importante ressaltar que há uma diferença muito grande entre essas comparações: o Brasil é o único país que tem cobrança de um imposto regional, no nosso caso o ICMS, sobre o querosene de aviação, cuja alíquota varia de 12% a 25%, dependendo do estado. Isso encarece a operação de voos domésticos de forma significativa”, disse Eduardo Sanovicz, presidente da Abear.