MANAUS – O presidente Jair Bolsonaro quer suavizar os livros didáticos. E com razão. O que pesa nas mochilas dos estudantes, não é brincadeira. Livro didático precisa ser mais leve, de preferência com papel de Bíblia, mas não com o mesmo conteúdo. É cruz pesada demais para carregar. A intenção é amenizar na matemática – pra quê tantos números; no português – a gramática é um terror, segundo a própria escrita do ministro da Educação; biologia mais criacionista e menos evolucionista – o céu é o limite; geografia mais Paulo Guedes e menos IBGE; e mais negação da História e menos fatos incômodos que a memória não deixa apagar. Se essa meta for atingida, os novos livros didáticos nem precisarão mais ser carregados pelos alunos. Eles vão levitar com a falta de conhecimento.