MANAUS – Fazer promessa em campanha eleitoral é fácil, difícil é cumprir quando eleito. O presidente Jair Bolsonaro sentiu na pele a tortura – no sentido figurado, que fique claro – política. Os cem dias de governo por pouco não se transformam em sem governo em cem dias. Bolsonaro enfrentou apagão no Ministério da Educação, guerra ideológica em Israel, derrotas no Congresso, laranjas em ministério, e sofreu até os efeitos da tchutchuca do ministro da Economia. O quartel político do capitão teve fogo amigo de tudo quanto foi lado. Depois de admitir que não nasceu para ser presidente, Bolsonaro se recompôs e, como brasileiro, não desiste nunca de insistir no que está dando errado.