Da Redação
MANAUS – Os professores da rede pública estadual deram a largada para negociações salariais com o Governo do Amazonas. Nessa segunda-feira, 15, deflagraram greve em manifestação no Centro de Manaus. Os servidores da Polícia Civil também anunciaram uma agenda de reivindicações para pressionar o governo. Nesta segunda, o Sinpol-AM (Sindicato dos Funcionários da Policia Civil do Amazonas) anunciou que levará à categoria a falta de resposta da SSP-M (Secretaria de Segurança Pública do Amazonas) às demandas da categoria. Outro sindicato, o Sinpoeam (Sindicato dos Peritos Oficiais do Amazonas), ameaçou paralisar os serviços.
O Sinpol argumenta que “a Polícia Civil é composta por um conjunto de cargos que representam ‘engrenagens’ para um bom funcionamento da polícia investigativa” e por essa razão deve haver reajuste para todos. Na mesma nota, o sindicato parabenizou o governador Wilson Lima pela reposição inflacionária concedida em 2019.
“Há inúmeras outras demandas reprimidas da categoria e que necessitam de respostas efetivas do atual governo, a exemplo da promoção com a devida ampliação das vagas e redistribuição nas classes, englobando investigadores, escrivães e administrativos”, diz a entidade. Na nota, o Sinpol pede respostas concretas para “as demandas prometidas no período de campanha”.
Já o Sinpoeam afirmou que a categoria estuda paralisar as atividades “diante da negativa do Governo do Amazonas em pagar a data-base” dos peritos criminais, legislatas e odontolegistas da Polícia Civil. O sindicato informou que tem “uma série de mobilizações ao longo dessa semana que podem culminar com a paralisação da categoria.
Os peritos querem que o governo inclua a categoria na mensagem governamental que será enviada à ALE (Assembleia Legislativa do Amazonas) com proposta de reajuste aos servidores da Polícia Civil. O Sinpoeam também relembrou promessas de Wilson Lima na campanha eleitoral de 2018, quando foi eleito governador do Amazonas.
“Apesar de ser uma promessa de campanha do governador, ela está sendo ignorada já nos primeiros meses de governo, com essa injusta exclusão da categoria dos Peritos no pagamento da data-base”, disse Viviany Pinto, presidente do Sinpoeam.
O governador do Estado, Wilson Lima, tem declaro publicamente que o governo está aberto ao diálogo e que mantém as negociações, mas não pode conceder reajustes em índices que representem infração a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).
Leia na íntegra a nota do Sinpol.