Da Redação
MANAUS – Cartórios do Amazonas registraram 24.122 óbitos no estado no ano de 2021, o recorde da série histórica desde 2015, conforme dados da Arpen-Brasil (Instituto e Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais). No mesmo ano, o estado amazonense bateu outro recorde: 73.411 nascimentos foram registrados.
Nesta terça-feira (4), os Cartórios brasileiros divulgaram a 3ª edição do Relatório Anual Cartório em Números que traz os dados compilados em todas as 13.440 unidades distribuídas em todos os municípios e distritos brasileiros.
Com dados até o mês de novembro, o relatório aponta que os Cartórios de Registro Civil brasileiros registraram um total de 1.684.263 óbitos em todo o território nacional e 2.551.942 nascimentos. No entanto, dados atualizados (incluindo o mês de dezembro) apontam que o número de mortes no Brasil alcançou 1.726.447, e o de nascimento, 2.619.385.
Até novembro, foram emitidas mais de 4.1 milhões de certidões de nascimentos e óbitos em todo o território nacional. Esses documentos são gratuitos para todas famílias.
Também relacionado aos registros de óbitos, os testamentos, realizados em Cartórios de Notas nunca atingiram patamares tão altos no Brasil, superando a marca dos 32 mil atos em onze meses, em clara demonstração das pessoas com a segurança e cumprimento de seus desejos pessoais e patrimoniais em caso de falecimento.
Os mais de 207 mil inventários abertos em Tabelionatos de Notas – procedimento realizado logo após a morte de uma pessoa para se apurar os bens, dívidas e direitos do falecido para se chegar a herança -, e as partilhas entre os herdeiros, alcançaram números recordes desde que o ato passou a ser feito em Cartório em 2007, tornando sua realização mais simples, rápida e barata.
O relatório também destaca 1.442.032 atos suspeitos de lavagem de dinheiro e corrupção comunicados ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) em 2021, recorde entre os entes obrigados a realizar tais comunicações – bancos, cooperativas de crédito, seguradoras e corretoras de câmbio são outras.
Os Cartórios do Brasil ainda fiscalizaram mais de 68 bilhões em impostos ao Poder Público em transações envolvendo bens móveis e imóveis, e recuperaram aos entes públicos, via Cartórios de Protesto, mais de 239 milhões em impostos não pagos a Prefeituras, Estados e União.