Da Redação
MANAUS – A busca pelo corpo de um homem que sofreu um acidente no Porto de Manaus, no Centro, e caiu no Rio Negro, foi suspensa pela falta de equipamento de segurança aos mergulhadores do Corpo de Bombeiros.
Na tarde desta terça-feira, 6, o Centro de Operações Bombeiro Militar foi informado que um trabalhador do porto, ainda não identificado, bateu a cabeça e caiu na água. O pelotão foi acionado e iniciou as buscas. Porém, um dos mergulhadores passou mal durante o mergulho.
Na manhã desta quarta-feira, 7, os trabalhos foram suspensos. Segundo nota da corporação, para a segurança do mergulho é necessária uma câmara hiperbárica, que está indisponível. É um equipamento usado para tratar efeitos colaterais que o mergulho provoca no profissional com as diversas pressões e variações de volume.
A câmara retira o excesso de nitrogênio que se acumula no organismo durante o mergulho e caso ocorra um acidente, o instrumento pode ajudar na recuperação do mergulhador. Quanto mais fundo, menos ar nos pulmões e maior a pressão, que faz com que o nitrogênio se acumule na corrente sanguínea, gerando sequelas e podendo levar à morte se a retirada não for feita.
Na busca dessa terça-feira, o mergulhador sofreu uma descompressão e por isso se sentiu mal. Os trabalhos serão retomados quando a saúde do profissional for reestabelecida.
A corporação informa que a câmara que atende os mergulhadores não pertence aos bombeiros e está no Hospital Beneficente Portuguesa, pois é de uma empresa terceirizada que também atende a unidade. O equipamento custa R$ 4.030 por mês, segundo o Corpo de Bombeiros.