Neste final de ano os fatos não andam nada animadores para o senador Eduardo Braga.
Enquanto no Amazonas intensificam-se as articulações contra seus interesses políticos, em reuniões que envolvem lideranças importantes com os potenciais candidatos ao governo do Estado, Braga cai em Brasília drasticamente nos índices de avaliação dos parlamentares no Senado Federal. Apesar de exercer a liderança do governo Dilma, posição que lhe daria natural e grande visibilidade, encontra-se no 18o. lugar dentre os senadores influentes na casa, uma colocação vexatória e que o situa muito mal em todos os sentidos.
Distante de suas bases eleitorais no Amazonas e carente de sustentação junto à classe política, porquanto não se tem notícia de um único apoio de peso ao seu projeto no Estado, Braga enfrentará em 2014 chuvas e trovoadas a fim de dar musculatura à sua candidatura ao governo.
Na outra ponta, Rebecca e Melo, adversários anunciados e já em campanha, passeiam em encontros permanentes com Amazonino Mendes, Arthur Neto e Omar Aziz, com quem costuram a formação de uma frente ampla de confronto com Braga, ao lado de tantas outras lideranças na capital e no interior do Estado.
Para Braga, pelo menos no momento, a situação é crítica.